Consolidou-se a maioria da população que defende a flexibilização do isolamento social
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Consolidou-se a maioria da população que defende a flexibilização do isolamento social


Nova pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta segunda-feira (20), mostra que se consolidou a maioria da população que defende a flexibilização do isolamento social, como vem ocorrendo no país. Os que concordam com o relaxamento são 58%, número que era de 52% na pesquisa anterior. São contra essa medida 37% dos entrevistados, menos que os 44% da última pesquisa.


Apesar do apoio majoritário à flexibilização, também a maioria da população acredita que o pior da pandemia do novo coronavírus está por vir , mas este número vem caindo. Os que acham que a crise ainda vai piorar são 53% agora, mas eram 61% um mês atrás. Em maio e em abril, 68% entendiam que a crise ia piorar. Os que acham que o pior momento da pandemia já ficou para trás são hoje 39%, crescimento de 8 pontos porcentuais sobre a taxa do mês passado.

De acordo com a XP/Ipespe, a atuação do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia é reprovada por 52% dos brasileiros, ante a taxa de 55% que classificavam, na pesquisa anterior, como "ruim" ou "péssima" a condução dele. A pior avaliação (58%) ocorreu na pesquisa divulgada em 27 de maio. Para 25%, a atuação do presidente no enfrentamento ao novo coronavírus é ótima ou boa, o que sugere recuperação, considerando que este número era de 23% em junho e 20% no fim de maio.

Os governadores, no entanto, viram piorar suas avaliações no enfrentamento ao coronavírus - 28% consideram ruins ou péssimas as atuações dos chefes dos executivos estaduais, oscilação de 3 pontos porcentuais ante a pesquisa anterior. A aprovação do trabalho destes governantes passou de 42% para 39%, mas a tendência de queda é ainda maior quando se considera a aprovação de 59% ao trabalho dos governadores na pesquisa de 15 de abril. Naquele mês, só 14% desaprovavam a condução da crise pelos governadores.

A pesquisa foi realizada com mil entrevistados entre os dias 13 e 15 de julho. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

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