O prefeito de São Paulo, Bruno Covas
(PSDB), pediu ao governador João Doria (PSDB) que a capital paulista avance à fase verde do Plano SP
já na próxima semana. O pedido faz com que a regra do governo determinada para a retomada das atividades econômicas em meio à pandemia
da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus
(Sars-CoV-2), precise ser alterada ou que seja aberta uma exceção. A informação é da CNN Brasil
. Nos últimoas dias Covas também tem falado sobre o adiamento de festas
como o Carnaval e o Réveillon.
Hoje, as diretrizes do Plano SP exigem que a permanência na fase amarela seja de quatro semanas consecutivas, o que significa que, caso haja uma regressão para a fase laranja, esse tempo é zerado. Caso o pedido de Covas seja aceito por Doria, a cidade de São Paulo deve passar de fase na próxima sexta-feira (24).
Entre os demais critérios de passagem para a fase verde está o quesito de ocupação de leitos. Da amarela, onde São Paulo se encontra hoje, para a verde, é preciso ter uma taxa abaixo de 60% de ocupação.
Para a Prefeitura, no entanto, esse percentual impõe uma taxa de ociosidade de leitos muito grande que impede o tratamento de outras doenças. Na situação atual, com a cidade na fase amarela, ela precisa manter 541 leitos vagos.
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Dede que a pandemia começou, o município já chegou a ter 350 solicitações de internação por dia. Hoje esse número fica me torno de 40.
Nos bastidores, a Prefeitura também tenta alterar as regras para abertura de bares e restaurantes. Para o prefeito, o ideal seria que os locais abrissem seis horas por dia sem limitação de horário determinada por Doria.
Outro ponto de divergência entre os tucanos envolve teatros e cinemas. Doria já anunciou a reabertura para esses dois serviços, mas Covas ainda acha que não é hora de reabrir.
Sobre as escolas, Doria defende que as privadas possam reabrir antes. Covas discorda e diz que a rede privada só abrirá junto com a pública.