Leitos de UTI para tratamento contra o novo coronavírus em Guanhães, no Vale do Rio Doce (MG)
Gil Leonardi / Imprensa MG
Leitos de UTI para tratamento contra o novo coronavírus em Guanhães, no Vale do Rio Doce (MG)

O paciente mais jovem a morrer pela Covid-19 em Minas Gerais em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) é uma menina de 8 anos, informou a Secretaria de Saúde do estado nesta quarta-feira (24). Segundo o governo estadual, o óbito ocorreu na última segunda, mas só foi contabilizado hoje.

Em entrevista coletiva, o secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, lamentou a morte da garota. "Na condição de pai, eu tendo dois filhos, é muito triste ter que noticiar o falecimento de uma criança de 8 anos de idade", afirmou Cabral.

A pasta informou ainda que a menina tinha comorbidades, mas não disse qual era o tipo. "Ela tinha comorbidade, mas, mesmo assim, é algo que nos entristece, a gente se solidariza com as pessoas que perderam seus entes queridos, em particular com esses pais que perderam sua criança", completou o secretário adjunto.

De acordo com o último informa epidomiológico de Minas Gerais, desta quarta, o estado já registrou 771 mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia, sendo que outros 260 estão em investigação e 1.134 foram descartados. Já os casos confirmados são 31.343. O boletim mostra também que 12.317 pacientes estão em acompanhamento e 18.255 estão casos recuperados.

Em entrevsiat à TV Globo nesta quarta, o governador do estado, Romeu Zema (Novo) disse que existe 90% de chance de Minas Gerais decretar um lockdown, medida mais dura de combate à proliferação do novo coronavírus.

Segundo o governador, o pico da pandemia se aproxima no estado e deve ser atingido no mês de julho. "Na próxima semana vamos atingir o período mais complicado, que é quando a curva fica mais inclinada. Está previsto que atingimos o pico em meados de julho", disse.

Apesar de considerar essa possibilidade, Zema disse que uma das opções é deixar a regras de isolamento mais rígidas somente em algumas regiões do estado. "Poderemos ter o lockdown, sim, mas em determinadas regiões onde a incidência está muito acima do que seria considerado adequado", afirmou ao destacar que a medida pode ser adotada nas próximas semanas. 

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