Faz pouco tempo que Abraham Weintraub deixou o Ministério da Educação e os efeitos negativos parecem se perpetuar : a organização de defesa de direitos humanos Conectas uniu um grupo formado por empresários, economistas e intelectuais para enviar uma carta ao Banco Mundial, desencorajando a indicação do ex-ministro para uma diretoria do banco.
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Segundo o Congresso em Foco do UOL, o documento, encaminhado nesta sexta-feira (19), também foi direcionado a embaixadores de oito países que compõem a diretoria que representa a instituição no Brasil representa no órgão (Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago). Tais nações devem referendar a indicação.
"Weintraub é a antítese de tudo o que o Banco Mundial procura representar na política de desenvolvimento e no multilateralismo", diz o texto, que ainda enfatiza que ele está sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pela disseminação de fake news.
A indicação aconteceu como forma de compensação para Weintraub. Se assumir o cargo, o economista deve receber R$ 115,8 mil (US$ 258,5 mil) por mês, segundo o jornal Folha de S.Paulo.