Guilherme foi morto a tiros na Vila Clara, zona sul de São Paulo
Ponte/Arquivo
Guilherme foi morto a tiros na Vila Clara, zona sul de São Paulo

A investigação realizada pela Polícia Civil indica que o sargento Adriano Fernandes de Campos, do Batalhão de Ações Especiais (Baep) estaria envolvido na  morte de Guilherme da Silva Guedes, jovem negro de 15 anos que foi sequestrado na madrugada de domingo (14) e encontrado morto horas depois.

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Duas investigações paralelas sobre o caso estavam acontecendo, uma feita pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e outra pela Corregedoria da PM . Em entrevista ao UOL , o delegado do DHPP, Fábio Pinheiro, disse que Adriano "ainda não foi encontrado" e que, sem a realização da perícia, não é possível afirmar que o oficial atirou em Guilherme. Um outro soldado da PM, identificado como Paulo, também é suspeito de ter pariticpado na morte de Guilherme. 

O sargento já foi da Tropa de Choque em 2018 e é dono de uma empresa de segurança privada, a Campos Forte Portaria Ltda. Uma câmera de segurança flagrou Adriano e um outro policial militar e, nos registros, é possível ver o agente com uma arma de fogo.

A investigação da Polícia aponta que o carro do filho de um dos policiais militares circulou pela região em que Guilherme foi sequestrado. O caso teria acontecido após um roubo a um galpão. O sargento teria dito que resolveria o caso por conta, o que fez o vigia do estabelecimento não acionar as autoridades.

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