Mirtes com filho Miguel, de cinco anos
Arquivo familiar
Mirtes com filho Miguel, de cinco anos

A possibilidade do menino Miguel Otávio, de 5 anos, ter sido jogado do 9º andar do prédio no Recife passou investigada pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE). A informação foi confirmada pela revista Época.

O garoto estava sob cuidado da patroa da mãe, Sarí Corte Real, quando foi deixado só no elevador e subiu até o andar de onde caiu.

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A polícia afirma que a principal hipótese para a morte é uma queda acidental. O menino, buscando pela mãe, teria subido ao nono andar, entrado em uma área restrita e caído ao se desequilibrar.

A principal evidência a sustentar essa nova linha de investigação é que Miguel não teria conseguido chegar sozinho ao local de onde caiu. À frente do caso, delegado Ramon Teixeira, determinou que os peritos do Instituto de Criminalística voltassem ao prédio.

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Os investigadores cogitam que seria difícil que Miguel, de 1,15 metro de altura, tivesse ultrapassado a mureta de 1,20 metro do corredor que levava à área onde ficam armazenados os condensadores de ar-condicionado do nono andar, de onde ele despencou.

Para cair do nono andar, além de subir pela mureta e passar pela janela, o garoto teria ainda de caminhar sobre os equipamentos de ar refrigerado e escalar mais uma grade de 1,30 metro feita de hastes de alumínio. Por isso, a polícia vai ouvir moradores do nono andar e os funcionários do prédio responsáveis pelas chaves da área de acesso restrito. 

“A princípio, ele tentou escalar e caiu lá de cima de forma acidental. Mas as investigações não estão conclusas. Falta comprovar se é possível ele ter caído sozinho”, disse o perito criminal André Amaral, em entrevista à Época. 

“Agora, mais calma, olhei atentamente as imagens feitas pela câmera do elevador. O meu filho desce no nono andar, abre aquela porta de incêndio e passa por ela como se tivesse encontrado alguém do outro lado. Quem poderia estar ali? Só a polícia poderá descobrir”, disse Mirtes.

Nas redes sociais, a tese do assassinato, a partir da mesma questão sobre a dificuldade de escalar a mureta, ganhou força porque moradores postaram vídeos do local da queda. 

Sarí foi presa e autuada por homicídio culposo, quando o ato não é considerado intencional. Foi solta em menos de 24 horas após pagar uma fiança de R$ 20 mil. 

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