O manifestante que ainda não foi identificado teve um fuzil apontado a sua cabeça pelos policiais
Reprodução Globonews
O manifestante que ainda não foi identificado teve um fuzil apontado a sua cabeça pelos policiais


Um agente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro vai responder administrativamente por apontar um fuzil com munição letal para o rosto de uma manifestante desarmado e rendido, segundo informações da corporação. O oficial foi filmado abordando o jovem de forma que fere os protocolos de segurança durante o protesto " Vidas negras importam ", em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeira, zona sul do Rio. 

O manifestante, que ainda não foi identificado, participava de ato antirracista no Brasil pelo fim das mortes de jovens nas favelas. A manifestação foi pacífica na maior parte do tempo e segue a linha de narrativa dos atos que acontecem nos Estados Unidos.

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Não constam mais informações a respeito do jovem abordado de forma imprudente pelo PM desde que foi detido pelos policiais por portar algumas gramas de maconha. Segundo informações da Polícia Militar, o agente que apontou o fuzil trabalhava no bloqueio do trânsito e na segurança da tropa.

Em nota, a corporação afirmou que medidas mais duras precisaram ser tomadas no final do protesto após um manifestante invadir o Palácio da Guanabara e danificar uma viatura. "Naquele momento, houve necessidade de fazer o uso de instrumento de menor potencial ofensivo para conter os manifestantes. Na ação uma pessoa foi encaminhada para a delegacia", diz a nota.

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