Doria anunciou que medidas de confinamento seguirão até o final de abril
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Doria anunciou que medidas de confinamento seguirão até o final de abril

Doria anunciou em coletiva nesta segunda-feira (6) a prorrogação da quarentena em todos os municípios do estado de São Paulo até o dia 22 de abril. O governador voltou a enfatizar que as medidas anunciadas em São Paulo são amparadas pela ciência e pela medicina, e criticou indiretamente quem defende o fim das medidas de isolamento.

"Àqueles que incentivam a vida normal, àqueles que pressionam o prefeito Bruno Covas , àqueles que me pressionam por whatsapp, telefonemas e por cartas para que possamos agir contra os nossos princípios e contra os princípios da medicina, pergunto: vocês estão preparados para assinar o atestado de óbito dos brasileiros? Vocês estão preparados para carregarem os caixões com as vítimas do coronavírus? (...) Nós vamos proteger vidas. Depois de salvar vidas, salvaremos a economia", disparou.

Inicialmente, o decreto estadual assinado no dia 24 de março previa a medida de contenção pelo período de quinze dias, ou seja, até a próxima terça-feira (7). O decreto faz com que comércios e estabelecimentos não considerados essenciais permaneçam fechados nos 645 municípios até 22 de abril.

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Podem continuar funcionando normalmente os serviços de saúde, segurança, bancos, supermercados e limpeza, por exemplo. Já bares, restaurantes, cafés e lanchonetes precisaram fechar suas portas. Segundo Doria, as forças de segurança pública têm respaldo para atuar em casos de desobediência. 

“Nenhuma aglomeração de nenhuma espécie em nenhuma cidade de São Paulo será admitida. As Guardas Municipais ou Metropolitanas deverão agir e, se necessário, recorrer à Polícia Militar para que imediatamente possa haver a dissipação de qualquer movimento ou aglomeração de pessoas. Esta é uma deliberação que deverá ser rigorosamente seguida pela população do estado de São Paulo na defesa de suas vidas e de seus familiares”, acrescentou.

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O governador ainda fez apelo aos empresários, pedindo para que não demitam seus funcionários neste momento de crise. "Os colaboreadores esperam isso de vocês. Exerçam sua responsabilidade social e o lado humanitário. Lembrem-se de suas famílias. O sofrimento é de todos, mas principalmente de quem depende do salario para sobreviver", afirmou.

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