As medidas de contenção do novo coronavírus que foram implantadas no Brasil na última semana melhoraram a posição do país no ranking mundial da Universidade de Oxford que monitora os esforços de governantes pelo mundo contra o vírus.
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O resultado saiu do Oxford Covid-19 Government Response Tracker – “Medidor de Responsabilidade Governamental do Covid-19 de Oxford”, em tradução livre. A plataforma foi criada para entender quais são as medidas mais efetivas contra a Covid-19 que já foram implantadas pelo mundo. O estudo analisa os seguintes fatores:
- fechamento de escolas,
- fechamento de comércio,
- cancelamento de eventos públicos,
- fechamento do transporte público,
- restrição em movimentos internos,
- controle de viagens internacionais,
- medidas fiscais,
- medidas monetárias,
- investimentos emergenciais em saúde e
- investimento em vacinas.
A nota máxima no estudo é 100 e o Brasil contabilizava 36 pontos na semana do dia 23 de março. Na nova atualização em 30 de março, o país já contabilizava 76 pontos no ranking da Oxford.
O único país que atingiu o topo é Israel que contabiliza 4.473 infectados e 17 mortes. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, anunciou na última terça-feira (31) que o país já começa a testar vacinas contra o coronavírus em roedores.
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Depois de Israel, aparecem Síria, Bolívia, Paquistão, Turquia e Itália, que é hoje o epicentro da doença. Apesar de ter demorado para tomar medidas de contenção, o país europeu só melhorou sua posição no ranking quando o número de casos da Covid-19 já estava na casa dos milhares.