Rebelião no complexo penitenciário de Mongaguá
Reprodução Globo
Rebelião no complexo penitenciário de Mongaguá


A Secretária de Administração Penitenciária (SAP) estima que ao menos 834 presos fugiram durante as rebeliões que ocorreram em quatro unidades prisionais em diferentes cidades do estado de São Paulo, na última segunda-feira (16).

As rebeliões ocorreram por conta de determinação da Justiça de suspender a saída temporária de 34 mil presos do regime semiaberto para evitar o contágio do coronavírus e ploriferação dentro das prisões. Além das fugas em quatro presídios ocorreu uma quinta rebelião, mas sem fugitivos.

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A SAP informa que até às 8h55 desta terça-feira (17) a Polícia Militar conseguiu recapturar 517 detentos . As buscas continuam, segundo a Secretária o número de presidiários em fuga deve aumentar, pois ainda não conseguiram contabilizar o total de fugitivos.

Vídeos circulam nas redes sociais com os registros da fuga em massa e da confusão motivada pelas rebeliões. Todos os presos pertecem ao regime semiaberto e estava alocados em presídios em Mongaguá, cidade com maior número de fugitivos com 577 e outros 172 recapturados; em Porto Feliz, ao menos 178 fugitivos recapturados; em Tremembé, ao menos 82 presos recapturados; em Mirandopólis, presídio teve incêndio e feridos mas não houve  fuga; em Sumaré, com 4 fugitivos que foram recapturados.

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Estava prevista para esta terça-feira (17) a saída temporária dos presos para que visitassem suas famílias e retornassem após 7 dias, mas a Secretária proibiu que os detentos deixassem os presídios. A decisão gerou revolta neste grupo de presidiários que é beneficiado com a possibilidade de trablhar durante o dia na cidade e retornar à prisão apenas para dormir.

Em Mongaguá, nove carcereiros foram mantidos reféns durante a rebelião, todos foram liberados sem ferimentos. Não houve feridos, tampouco conflito na rebelião desta unidade. 

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Em nota divulgada à imprensa a Secretária de Administração penitenciária disse: "a medida [de suspender as saídas temporárias] foi necessária pois o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, teriam elevado potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados". Outra nota emitida no fim da noite de segunda-feira afirma que a situação está controlado em todas as unidades prisionais afetadas por rebeliões. 




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