Com o intuito de garantir um dos direitos básicos ao cidadão, a educação, professores da rede pública levam ensino fundamental e médio a detentos do Estado de São Paulo . Só no ano de 2019, 1409 presos se formaram.
O sistema de EJA (Educação de Jovens e Adultos) atende a população carcerária da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) desde 2013 e, além de oferecer educação escolar aos detentos, colabora com a redução de pena: a cada 12 horas de aulas assistidas, um dia de pena é reduzido.
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O projeto funciona por meio de uma parceria entre a Secretaria Estadual da educação e o Coremetro (Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo).
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Diretores que participam do projeto acreditam que e educação é ferramenta importante para tranquilizar o ambiente prisional, já que propicia ao preso a esperança de uma vida melhor, principalmente após o término do cumprimento de pena.
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Nas atividades de encerramento do ano 2019, foram registradas montagens e apresentações com foco no sistema solar e em energias alternativas, além do desenvolvimento de projetos como o “Musicalidade na Escola” e peças teatrais para os familiares.
Em Guarulhos, o foco do projeto foi o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade, do senso rítmico, da memória e da concentração, além de facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Já na região do ABC, a equipe de professores criou projetos envolvendo química atividades com materiais físicos não inflamáveis, além de um jogo de xadrez.