Morte de Marielle Franco está prestes a completar dois anos
Reprodução/Anistia Internacional
Morte de Marielle Franco está prestes a completar dois anos

Foi inaugurada, na tarde deste domingo, a "Casa Marielle", no Largo de São Francisco da Prainha, na Saúde, região central do Rio. O local, nasceu após uma campanha de financiamento coletivo feito pelo Instituto Marielle Franco — criado pela família da vereadora assassinada há quase dois anos. O espaço conta com uma exposição permanente do acervo pessoal e político da vereadora morta a tiros junto com o motorista Anderson Gomes, no Estácio, no dia 14 de março de 2018.

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Mesmo com o forte temporal que se instalou no Rio, neste fim de semana, a rua em frente à Casa Marielle ficou lotada de admiradores da história da vereadora. A inauguração contou com apresentações de blocos carnavalescos, músicos e Djs.

Eleitor de Marielle, o advogado Guilherme Jorge, de 40 anos, disse que não teve a oportunidade de conhecer pessoalmente a vereadora, mas sempre admirou o trabalho dela. E, por isso, fez questão de ir à inauguração:

"Essa casa faz parte de um movimento essencial não só para manter viva a memória da potência política que a Marielle desenvolvia por sua representatividade como mulher, negra, pobre, LGBTQ+, mas também para fomentar novas lideranças. Fazê-la florescer em outras mulheres".

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A deputada federal e amiga pessoal de Marielle Franco , Taliria Petrone (Psol) ressaltou a importância do espaço como instrumento de expansão da política defendida pela vereadora e como forma de resguardar a memoria dela.

"Há quase dois anos a execução política e brutal de Marielle está sem solução. Um espaço que dedica um mês inteiro a memória da sua luta, à sua história, é fundamental não só para exigir justiça por ela e Anderson, mas para seguir espalhando pelo mundo as múltiplas resistências que Marielle carregava no corpo e na militância: pela vida e direitos do povo negro e favelado, pela liberdade de ser amar, pelo fim das mazelas sociais. Em tempos de tanto retrocesso, lembrar a Mari é seguir resistindo", disse Taliria.

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A deputada federal Benedita da Silva (PT) esteve na inauguração. Pelo Twitter ela comentou:

"Participei, hoje, aqui no Rio, da abertura da ‘ Casa Marielle ’, que durante o mês de março (2 anos da morte de Marielle) receberá rodas de conversa, oficinas para jovens negras, LGBTIQs e da periferia. Marielle Vive! Marielle Presente! ".

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