O governo federal decidiu prorrogar a operação da Garantia de Lei e da Ordem ( GLO ) no Ceará , realizada devido ao motim de policiais. A presença das Forças Armadas no estado, que se encerraria nesta sexta-feira, deverá ser ampliada por oito dias, até o dia 7 de março. A decisão foi tomada na manhã desta sexta-feira, em uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com sete ministros, entre eles Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Sergio Moro (Justiça).

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O decreto permitindo o emprego das Forças Armadas foi assinado por Bolsonaro no último dia 20. Na véspera, o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) havia sido baleado ao tentar furar um bloqueio de policiais com uma retroescavadeira.

Cid Gomes em protesto contra motim de policiais no Ceará
Herbert Cordeiro/ Facebook
Cid Gomes em protesto contra motim de policiais no Ceará


Caso a GLO não fosse prorrogada, governadores de seis estados estavam se mobilizando para mandar forças de seguranças ao estado. Participavam do movimento São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Bahia, Maranhão e Pará, segundo a assessoria de imprensa do governador Flávio Dino (Maranhão). Na quinta-feira, Bolsonaro afirmou que o decreto de GLO não serve para atender "eternamente" a um ou mais governadores. 

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"O uso das Forças Armadas no Ceará vence amanhã, os oito dias da GLO, e a gente espera que o governador resolva esse problema da PM do Ceará e bote um ponto final nessa questão, porque GLO não é para ficar eternamente atendendo um ou mais governadores. GLO é uma questão emergencial" — declarou o presidente, em transmissão ao vivo pelo Facebook.

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