O segundo filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Carlos Bolsonaro, usou o seu perfil no twitter para defender os policiais militares que estão em greve no Ceará e atacar a atitude de Cid Gomes (PDT-CE) na última quarta-feira (19). O senador foi baleado depois de tentar invadir um bloqueio feito pelos policiais com o uso de uma retroescavadeira.
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Em sua publicação, Carlos Bolsonaro usou o termo "ditadura" para falar da atitude de Cid Gomes e tratou os tiros como uma atitude de defesa dos policiais.
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"Democraticamente estou desarmado, mas vou passar com um trator em cima de você. Aceite, ou senão é ditadura! O que mata não são armas de fogo legais, mas a pessoa que está disposta a cometer o crime, seja com que ferramenta for", escreveu o vereador pelo Rio de Janeiro em seu Twitter.
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Cid Gomes está internado no Hospital do Coração de Sobral e não corre risco de vida. O senador está lúcido e respira sem o auxílio de aparelhos.
Não foi apenas Carlos Bolsonaro que defendeu os policiais grevistas no Ceará. Outros deputados da chamada "ala bolsonarista" atacaram a atitude de Cid Gomes nas redes sociais, casos do deputado Éder Mauro (PSD-PA), Eduardo Bolsonaro (sem partido-SP) e Filipe Barros (PSL-PR).