Major Edson foi condenado pela morte do pedreiro Amarildo de Souza
Paulo Nicollela/Agência O Globo
Major Edson foi condenado pela morte do pedreiro Amarildo de Souza

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade condicional ao major Edson dos Santos, condenado a 13 anos de prisão pela tortura seguida de morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, na Rocinha, em 2013. A decisão, assinada pela juíza da Vara de Execuções Penais Larissa Maria Duarte, foi divulgada pela GloboNews na tarde deste sábado. O militar cumpria pena em prisão domiciliar desde agosto.

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Ainda segundo a GloboNews , o major deverá comparecer a uma unidade da Secretaria de Administração Penitenciária a cada 3 meses, além de permanecer em casa a partir das 23h. Também deve "se comportar de acordo com os bons costumes", não sair do Rio de Janeiro sem autorização judicial e não frequentar lugares "passíveis de reprovação social", como aqueles em que haja consumo de álcool e venda de drogas ilícitas, casas de prostituição e jogos proibidos.

Em agosto deste ano, o major já havia conseguido o benefício da prisão domiciliar. Na ocasião, o militar foi para casa e passou a usar tornozeleira eletrônica. Além disso, em junho de 2018, ele passou na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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Além do major Edson , outros 11 PMs também foram condenados pela Justiça pela morte de Amarildo. O pedreiro sumiu após ser levado por policiais militares para ser interrogado na sede da UPP da Rocinha durante a "Operação Paz Armada", de combate ao tráfico na comunidade, entre os dias 13 e 14 de julho de 2013. A Justiça concluiu que Amarildo foi torturado até a morte. Seu corpo nunca foi encontrado.

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