O número de novos processos recebidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro no período de janeiro a novembro de 2019 cresceu 5,78% em comparação ao mesmo período em 2018. De janeiro a novembro de 2019, chegaram ao TJRJ 1.783.227 novos processos, quase cem mil a mais que no ano passado (1.685.752).
A expectativa é de que o balanço final, que inclui os números até 31 de dezembro, chegue à casa de 1,8 milhão de novos processos em um só ano. A marca é a maior dos últimos quatro anos. Em 2017, o TJRJ recebeu 1.641.458 processos e, em 2016, foram ajuizadas 1.706.656 novas ações no Judiciário fluminense.
Não por acaso esse crescimento na procura de soluções junto ao Judiciário fluminense ocorre no ano em que o TJRJ conquistou, pelo décimo ano consecutivo, o título de Tribunal mais produtivo do país, de acordo com o Relatório Justiça em Números 2019 (ano-base 2018), lançado em agosto pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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Dentre os tribunais estaduais de grande porte do país, o TJRJ foi o que recebeu maior demanda da população. A cada 100 mil habitantes, 10.957 ingressaram com uma nova ação judicial no Judiciário fluminense. Os números do TJRJ superam os alcançados pelos Tribunais de Justiça do Rio Grande do Sul (10.915), de São Paulo (10.200), do Paraná (9.136) e de Minas Gerais (7.187).
Na avaliação do presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, esse crescimento, aliado ao reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Judiciário fluminense, reflete as expectativas depositadas pela população no Tribunal de Justiça do Rio.
"A missão do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro é proporcionar à sociedade acesso à Justiça e resolução dos conflitos por meio de um atendimento de qualidade. O trabalho que desenvolvemos, com ênfase na agilidade e eficácia na prestação jurisdicional, nos possibilitou conquistar a condição de Tribunal mais produtivo dentre os 27 tribunais estaduais do país. Com isso, a população, sobretudo nos últimos tempos, vem depositando crescente expectativa na Justiça, o que se justifica, destacadamente pela crescente eficiência jurisdicional", avaliou o presidente do TJRJ.