Fazendeiro foi indiciado por discriminação racial
Reprodução/Twitter David Miranda
Fazendeiro foi indiciado por discriminação racial

O fazendeiro José Eugênio Adjuto, de 57 anos, visto com uma braçadeira nazista em um bar na cidade de Unai, em Minas Gerais, disse à Polícia Civil que usou o brasão como um símbolo religioso antigo de "felicidade". Mesmo com a justificativa, ele foi indiciado por discriminação racial, que tem pena que varia de dois a cinco anos mais pagamento de multa.

Conhecido como "Zecão Adjuto", o caso do pecuarista ganhou notoriedade após a foto começar a circular nas redes sociais. Na imagem, Adjuto aparece sentado na mesa do bar trajando uma camisa de manga comprida e ostentando a suástica no braço esquerdo.

De acordo com o  artigo 20 da Lei nº 7.716, de 1989, o fazendeiro cometeu um crime, já que é "vedado  fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”, cabendo pena de até cinco anos de prisão.

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Uma cliente que estava no local filmou o pecuarista . Nas imagens, é possível ver o momento em que policiais militares conversam com um funcionário do bar e aparentemente decidem não prender o homem.

O funcionário decide então ir à mesa até a mesa dele para conversar, mas o cliente decide permanecer no local.

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