Margarete de Oliveira Gomes, de 41 anos, trabalhava desde julho na casa da família
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Margarete de Oliveira Gomes, de 41 anos, trabalhava desde julho na casa da família

Margarete de Oliveira Gomes, de 41 anos, trabalhava desde julho na casa de uma família na Zona Sul do Rio. Foi selecionada através de uma agência de empregadas domésticas, que cobra R$ 700 pela busca e contratação de uma profissional.

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Na última sexta-feira, entretanto, a empregada , que sempre fora gentil e cordial, surpreendeu os patrões. Quando o casal chegou, no fim do dia, encontrou seu apartamento revirado, com roupas, documentos e até quadros fora do lugar. No escritório, sentiram falta das moedas estrangeiras que guardam para viajar: os R$ 5 mil em dólar, euro e libras haviam sumido.

Eles procuraram a 14ª DP (Leblon) e os policiais conseguiram chegar a Margarete, ao marido dela, Vilmar Pinheiro dos Santos, e a filha, quando a família entrava em um ônibus na Rodoviária Novo Rio. Eles iam passar as festas de fim de ano no Guarujá, no litoral paulista.

Na delegacia, ela contou que “agiu por impulso”, confessou o crime e disse ter trocado as moedas por reais em uma casa de câmbio em Copacabana. O dinheiro, que havia sido depositado em sua conta, foi devolvido a vítima. Em sua ficha, já havia antecedentes por porte ilegal e corrupção de menores.

Vilmar, que estava com um celular furtado e foi preso em flagrante, já havia respondido por ameaça, lesão corporal, desacato e furto a um turista. A dona do celular, uma idosa de Copacabana, já recebeu o aparelho de volta.

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De acordo com o delegado Antenor Lopes Martins Junior, as investigações continuam: "estamos cruzando informações e tomando outros depoimentos para checar se há outras vítimas desse tipo de crime".

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