População fez protestos em Paraisópolis pela morte de nove pessoas no Baile da 17
Bruno Rocha/Fotoarena/Agência O Globo
População fez protestos em Paraisópolis pela morte de nove pessoas no Baile da 17

A defesa dos agentes envolvidos na ação policial de Paraisópolis , na Zona Sul de São Paulo, que resultou na morte de nova pessoas por pisoteamento no domingo (1º) afirmou nesta sexta-feira (6) que a PM evitou uma "tragédia maior" ao conduzir uma multidão para vielas da comunidade onde ocorria o Baile da 17 . A nota, assinada pelo advogado Fernando Capano, ainda isenta os PMs.

“Em verdade, a meu ver, a conduta dos policiais — cujas imagens que estão sendo veiculadas, em sua grande maioria, não dizem respeito ao dia do episódio —, serviu em grande medida para acautelar a ocorrência e evitar tragédia maior”, diz trecho do documento.

Capano reforça a versão da polícia e atribiu as mortes e os feridos a criminosos que, de moto, teriam atirado contra os PMs. Ele também cita aos organizadores do evento e ao poder público, que permitiram aglomeração de pessoas em um local inadequado para eventos.

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“Neste contexto, há de se perquirir também acerca da responsabilidade dos organizadores desse tipo de evento que, reunindo grande multidão e sem cumprir minimamente as regras e posturas municipais de ocupação do espaço público, expõe seus frequentadores a grande risco”, escreveu o advogado.

Ao todo, 38 policiais militares estão sendo investigados pela Corregedoria e Polícia Civil de São Paulo pela participação nessas nove mortes e 12 feridos.

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