Acidente aconteceu na última terça-feira (4).
Arquivo pessoal
Acidente aconteceu na última terça-feira (4).

O ciclista que foi atropelado em Botafogo, na Zona Sul do Rio, nesta terça-feira teve morte cerebral. A informação foi dada ainda ontem por amigos de Bruno Queiroz de Lima Chaves, de 38 anos, e confirmada, nesta manhã, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Logo após o acidente, ele deu entrada no Hospital Miguel Couto, na Gávea, em estado gravíssimo.

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A SMS disse que foi assim que a morte encefálica foi informada pelos médicos foi aberto um protocolo para o caso. A morte foi confirmada pela direção do Miguel Couto na madrugada de hoje.

O amigo e fundador da Comissão de Segurança no Ciclismo da Cidade do Rio de Janeiro (CSCRJ), Raphael Pazos, esteve ontem e hoje no hospital para acompanhar o caso de perto. Ele lamentou mais uma morte no trânsito. 

"Mais um grande amigo nos deixou de forma tão bruta e repentina. Mais uma vez futuros projetos, treinos, conquistas, vitórias e sonhos foram interrompidos devido a violência e falta de respeito e harmonia no trânsito. Infelizmente nossa sociedade não está preparada para o compartilhamento seguro das vias publicas. Diariamente uma batalha é travada entre pessoas que se deslocam por automóveis, bicicletas e a pé. E, nessa guerra sem fim a vida dos mais frágeis (ciclistas e pedestres) são ceifadas ou ficam com sequelas irreparáveis para sempre. E o que me assusta ainda mais é que novas formas de mobilidade estão surgindo cada vez mais rápido contudo, nem nossa legislação muito menos a forma com que as pessoas se comportam e interagem uma com as outras no trânsito estão acompanhando essas mudanças. Enquanto não houver uma verdadeira mudança no comportamento das pessoas, mais vidas serão perdidas", escreveu, no Instagram.

Bruno foi atropelado no cruzamento das ruas Mena Barreto com a São João Batista, por volta das 5h40 de ontem. Ainda nesta terça, o motorista do veículo, da linha Troncal 6 (Jardim de Alah x Rodoviária), prestou depoimento na 10ª DP (Botafogo), que investiga o caso. Ele fugiu do local, logo após o incidente.

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De acordo com a Polícia Civil, após a análise de imagens das câmeras de segurança da região, ele foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) na direção veicular. Se condenado, ele pode pegar de dois a quatro anos de prisão e até ficar proibido de dirigir.

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