Maria Eduarda, de 17 anos, segurando o filho, que foi encontrado chorando ao lado do corpo dela.
Reprodulçao/The Sun
Maria Eduarda, de 17 anos, segurando o filho, que foi encontrado chorando ao lado do corpo dela.

A adolescente Maria Eduarda Lima, de 17 anos, foi morta a tiros pelo noivo Patrick Azevedo da Silva, de 22 anos. O motivo do feminicídio foi o ciúme que o companheiro sentia da relação de Eduarda com o filho do casal, de um ano. A vítima sofreu ferimentos na cabeça e nas mãos e não resistiu. O caso aconteceu no Rio de Janeiro, na terça-feira (19). 

O tio de Eduarda, Lucas Rodrigues, de 26 anos, disse que momentos antes do assassinato, na noite da segunda-feira (18), a jovem  enviou uma mensagem para a mãe, alegando que Patrick estava armado e ameaçando matá-la. Os familiares de Eduarda foram para a residência do casal e encontraram a filha com ferimentos graves no chão. O bebê estava chorando ao lado da mãe. 

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O pai da jovem, José Roberto Lima, de 38 anos, disse ao The Sun que foi alertado pelos vizinhos sobre o que poderia acontecer com Eduarda. "Vivemos perto um do outro. Quando cheguei lá, meu neto estava chorando ao lado da minha filha. Patrick já havia sumido. Pelo que entendi, ele atirou na minha filha com meu neto no colo dela".

Eduarda foi levada com vida ao Hospital Estadual Alberto Torres. Os médicos informaram que a bala estava alojada em uma área complicada e decidiram adiar a cirurgia de remoção, na esperança de melhora do quadro da jovem. Na quarta-feira (22), a equipe médica informou aos familiares que Eduarda teve morte cerebral

O noivo da jovem foi localizado por policiais dentro de um ônibus, após uma denúncia anônima. O bebê não ficou ferido e está sob os cuidados dos avós. 


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