As estudantes tiveram que
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As estudantes tiveram que "jurar" que nunca entregaram o corpo "a nenhum invejoso, burro, brocha, filho da puta da odonto ou da Facef".

Uma juíza de São Paulo criticou o feminismo , afirmando que o movimento 'apenas colaborou para a degradação moral que vivemos. A declaração foi feita em uma decisão que absolveu um ex-aluno do curso de medicina da Universidade de Franca (Unifran), envolvido em um trote de cunho sexual

O caso aconteceu em fevereiro deste ano, no qual universitárias estavam ajoelhadas e com o corpo pintado. As estudantes tiveram que "jurar" que nunca entregaram o corpo "a nenhum invejoso, burro, brocha, filho da puta da odonto ou da Facef (Centro Universitário de Franca)" e "sempre atender aos desejos sexuais" e "nunca recusar a uma tentativa de coito" dos veteranos. 

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O Ministério Público de São Paulo ajuizou uma ação civil pública contra o médico Matheus Gabriel Braia em junho deste ano. Braia é ex-aluno da instituição e compareceu ao trote dos universitários. A condenação solicitada à Justiça contra Braia foi de R$ 39.920 de multa por danos morais coletivos. 

Os advogados do médico alegaram que o trote não passou de "um teatro e brincadeira", segundo informações apuradas pela Folha de São Paulo. 

Os advogados do médico alegaram que o trote não passou de "um teatro e brincadeira", segundo informações apuradas pela Folha de São Paulo. O 'clima de descontração e riso' alegado pela defesa foi apresentado em um vídeo do momento em que o trote aconteceu. 

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A juíza Adriana Gatto Martins Bonemer, da 3ª Vara Cível de Franca, a ação do Ministério Público de São Paulo retrata a panfletagem feminista, recheada de chavões que dominam, além da esfera cultural, as universidades brasileiras. “É bom ressaltar que o movimento feminista apenas colaborou para a degradação moral que vivemos, bem exemplificada pelo ‘discurso/juramento’ que ora se combate”, escreveu. 

A magistrada considerou ofensivo o discurso e que seria, "no mínimo, hipocrisia" por parte das mulheres. Gatto disse ainda que a verdadeira identidade do movimento feminista "é de engenharia social e subversão cultural e não de reconhecimento dos direitos civis femininos.

A decisão saiu nesta terça-feira (5). O Ministério Público de São Paulo afirmou por meio de nota que a Promotoria de Justiça de Franca ainda não tomou ciência da decisão. 

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