Manifestantes protestam sobre suposto envolvimento de Bolsonaro no caso Marielle
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Manifestantes protestam sobre suposto envolvimento de Bolsonaro no caso Marielle

Movimentos sociais, partidos e sindicatos reunidos nas frentes Povo sem Medo e Brasil Popular vão às ruas de todo o Brasil nesta terça-feira (5) contra o governo Bolsonaro. Os participantes protestam contra as atitudes do presidente em relação às investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e exigem soluções sobre quem de fato foram os mandantes do crime que vitimou também o motorista Anderson Gomes. Reivindicam ainda a cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que sugeriu “um novo AI-5“, se a esquerda “radicalizasse” contra o governo.

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Durante a manhã desta segunda (4), #ImpeachmentBolsonaroUrgente foi o assunto mais comentado do Twitter no Brasil. Os internautas lembraram principalmente as declarações do presidente no último sábado (2), afirmando que pegou a gravação das ligações da portaria do Condomínio Vivendas da Barra. Bolsonaro foi citado por um porteiro como tendo autorizado a entrada no local de Élcio Queiroz, que se encontrou com Ronnie Lessa e de lá saíram juntos para a execução de Marielle.

A ação de Bolsonaro, classificada por juristas e políticos como possível obstrução de Justiça, foi considerada mais grave do que as acusações de pedalada fiscal que serviram de pretexto para o golpe do impeachment contra a ex-presidenta Dilma Rousseff. Associações e sindicatos de delegados da Polícia Civil também condenaram a tentativa do presidente de coagir o delegado responsável pelo caso, após ter o seu nome envolvido nas investigações.

#BastaDeBolsonaro e #5NcontraAI5 são as hashtags que anunciam os protestos desta terça-feira (5), que contam com a participação da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), do Levante da Juventude, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), entre outras entidades.

Já estão confirmados atos em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Natal, Belo Horizonte, Goiânia, Fortaleza e Belém. 

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