Documentos perdidos podem ser recuperados de maneira bastante simples
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Documentos perdidos podem ser recuperados de maneira bastante simples

O bombeiro militar José Bernardo de Almeida Neto, de 35 anos, perdeu recentemente sua carteira de motorista. O militar acha que perdeu o documento no trajeto entre sua casa, em Nova Iguaçu, e Duque de Caxias, ambos na Baixada Fluminense. Cerca de 20 dias depois do ocorrido, ele recebeu uma ligação do setor de achados e perdidos do Detran-RJ, informando que sua habilitação estava no órgão.

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"Estava de moto e perdi a carteira com tudo dentro. Ia esperar para pagar a segunda via da CNH. Mas recebi a ligação, fui lá e peguei o documento de volta. Foi muito rápido. O serviço é ótimo. Fiquei aliviado porque estava de férias, já ia voltar a trabalhar e precisava da carteira, que uso no trabalho", contou o bombeiro.

O militar não sabia da existência do serviço de achados e perdidos. Atualmente, 11.542 documentos estão acautelados no Detran -RJ. A consulta pode ser feita pelo site, por telefone ou presencialmente.

“Quando o documento chega, verificamos se já foi expedida uma nova via. Caso o usuário não tenha solicitado, entramos em contato por telefone para informar que o documento está acautelado no departamento. O documento pode ser resgatado em qualquer unidade do estado do Rio”, afirmou a assessoria do órgão, em nota.

Outra forma de tentar encontrar carteiras, CPFs e títulos de eleitores é procurar os Correios . A empresa tem um setor de achados e perdidos há mais de 30 anos. No primeiro bimestre do ano, 2.182 documentos foram guardados no estado e 146 entregues aos donos. Por conta do sistema unificado, é possível encontrar um documento perdido em outra cidade e até em outro estado. “As informações estarão disponíveis no site e indicarão a agência, o município e o estado onde está guardado”, explicou a empresa.

Para retirar o documento perdido , é preciso apresentar outro que comprove sua titularidade, além de pagar uma tarifa de R$ 5,75.

Como buscar

Detran

Se você perdeu algum documento que é emitido pelo órgão , ou se houve furto ou roubo, é possível fazer uma consulta pelo site http://www.detran.rj.gov.br / (Menu habilitação / Consultas / Documentos perdidos).

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Também é possível ir pessoalmente à Ouvidoria, que fica na sede do Detran-RJ da Avenida Presidente Vargas 817, 8º andar, no Centro do Rio. A pesquisa ainda pode ser feita por telefone. Os números são 2332-0561 (para carteira de identidade) e 2332-0439 (para documentos do veículo e carteira de motorista).

Obs: As carteiras de identidade ficam guardadas por um ano. O CRLV e a CNH ficam acautelados até o vencimento do documento.

Correios

Para buscar um documento perdido, faça o agendamento pelo site http://www2.correios.com.br/servicos/achados_perdidos/default.cfm

Também é possível fazer a pesquisa pelos telefones 3003-0100 (capital e região metropolitana) e 0800-725-7282 (outras localidades).

Para solicitar o envio de um documento ao posto dos Correios desejado, acesse http://www.correios.com.br/fale-com-os-correios

Modelo virtual é opção mais prática e segura

Uma maneira de evitar perdas de documentos em papel é utilizar os modelos virtuais . Por meio de aplicativos para smartphones, tablets e até relógios, é possível usar as versões digitais da carteira de motorista, do documento do carro, da carteira de trabalho, do CPF e do título de eleitor.

No caso da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), é preciso que o documento tenha o código QR Code para ter acesso ao aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Todas as habilitações emitidas desde maio de 2017 têm esse código. Caso o documento não esteja atualizado, é preciso solicitar a segunda via, que custa R$ 144,68. A CHN-e também vale como documento original e pode ser apresentada para embarques aéreos domésticos e para identificação em órgãos públicos.

O CPF também não é mais emitido no formato de cartão, até porque, na maioria das vezes, também está incluído em outros documentos oficiais. As pessoas físicas podem obter o cadastro pela internet, no site da Receita Federal ( http://idg.receita.fazenda.gov.br/ ). O serviço online só pode ser usado por quem tem entre 16 anos e 25 anos e título de eleitor em situação regular. O pedido do CPF também pode ser feito de forma presencial nos Correios, no Banco do Brasil (BB) e na Caixa Econômica Federal, além dos postos da Secretaria do Trabalho e no Itamaraty.

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A Carteira de Trabalho Digital também reúne todas as informações do documento em papel. Mas a identificação única da versão digital é o CPF. Esta substitui o modelo de papel, mas a carteira original jamais deve ser descartada. O documento virtual pode ser requerido pela web, em https://empregabrasil.mte.gov.br/passo-a-passo-ctps/index.html .

O registro das informações em meio eletrônico é feito pelo patrão via eSocial — sistema unificado do governo federal que reúne informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos empregados. O aplicativo também permite solicitar a primeira e a segunda via da carteira de trabalho física. É preciso preencher um formulário, que terá validade de 30 dias, e comparecer a um posto da Secretaria do Trabalho para validar as informações e formalizar o pedido.

O e-Título reúne as informações do título de eleitor. A plataforma permite o acesso rápido às informações como zona eleitoral, situação cadastral, certidão de quitação eleitoral e certidão de crimes eleitorais. Para quem ainda não fez o cadastro biométrico, é necessário apresentar um documento oficial com foto sempre que for utilizar a versão on-line.

Newton Dagoberto Marinho da Costa, de 57 anos, é dono de uma empresa que instala ar-condicionado e um dos usuários da CNH digital. O empresário contou que depois que descobriu essa versão, deixou os documentos em casa.

"Descobri na internet que podia baixar a CNH digital. Aí, veio junto o CRLV. Já utilizo há um ano. Achei uma comodidade, porque não preciso ficar carregando o papel. Deixo a carteira em casa e só uso o celular. Apresentei o documento em alguns lugares e nunca tive problemas. Vivo indicando o app para os amigos também", disse.

Unificação ficou para março de 2020

Em 2018, o governo federal lançou o projeto-piloto Documental Nacional de Identificação Digital (DNI), cuja proposta é digitalizar os documentos oficiais de identidade física e unificar a base digital da população. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também participa do projeto, fornecendo o cadastro da biometria dos eleitores para o banco de informações. A previsão inicial para os órgãos públicos implementarem a DNI era março de 2019, mas o governo adiou para 1º de março de 2020.

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