Agência Brasil

Desmatamento
Greenpeace
Desmatamento

Incêndios atingem 6.180 hectares do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT), de acordo com estimativa divulgada hoje (14) pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ( ICMBio ). A estimativa foi feita com base nos focos de calor. O parque segue fechado para visitação por período indeterminado.

Leia também: Ao invés de queimadas, Governo tem outros métodos de desmatamento

Os incêndios, que começaram a ser registrados a partir do dia 15 de julho, atingem, também, nas imediações do Parque Nacional, 45 mil hectares. Segundo o ICMBio, as ocorrências atendidas somam 22.

No parque, segundo o instituto, o fogo está controlado. O local deverá permanecer fechado até o início do período de chuva por questões de segurança e para a recuperação do meio ambiente.

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, localizado próximo a Cuiabá, em Mato Grosso, tem uma área de 32.769,55 hectares, tendo o cerrado como vegetação predominante.

Leia também: Salles culpa população da região Norte por queimadas: "Hábito de por fogo"

Peritos norte-americanos

Hoje (14), peritos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) chegam na Chapada dos Guimarães. Eles também vão ao Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, também atingido pelo fogo.

De acordo com o Ministério da Defesa, eles trabalharão em parceria com os funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do ICMBio, a fim de investigar as causas e origens dos incêndios florestais.

"É um tipo de investigação bem específica para saber se os incêndios começaram ilegalmente ou se houve somente uma queimada promovida pelos agricultores. A parceria entre a Usaid e o governo do Brasil começou em 1998, com o intuito de melhorar o processo de combate aos incêndios e prevenir os riscos", afirmou o diretor da Usaid, Ted Gehr, em nota divulgada pelo ministério.

Os peritos deverão começar a atuar em campo a partir de amanhã (15), de acordo com o ICMBio.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!