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Em nota, o supermercado Ricoy repudiou a atitude dos seguranças
Reprodução/Google Street View
Em nota, o supermercado Ricoy repudiou a atitude dos seguranças

Valdir Bispo dos Santos se entregou neste sábado (7) a 2ª Delegacia de Atendimento ao Turista no Aeroporto de Congonhas. Ele é suspeito pela tortura de um adolescente no supermercado Ricoy, na Vila Joaniza, zona sul de São Paulo. O caso é investigado pelo 80° Distrito Policial.

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O outro segurança envolvido na tortura , David de Oliveira Fernandes,  havia sido preso na sexta-feira (6). A prisão deles foi pedida pela Polícia Civil e autorizada pela juíza Tatiana Saes Ormeleze, do Fórum Criminal da Barra Funda, no dia 5.

O inquérito sobre o caso foi instaurado após as imagens em que o rapaz, de 17 anos, aparece sendo chicoteado circularem pelas redes sociais. No vídeo, o adolescente está nu e amordaçado enquanto apanha e é ameaçado pelos agentes de segurança do estabelecimento.

No sábado (7), uma manifestação em frente ao Ricoy chamou atenção para a responsabilidade do supermercado pelo crime. As portas do local foram baixadas enquanto ocorria o ato. Uma faixa com os dizeres “Contra o genocídio” foi aberta em referência às mortes de pessoas negras.

Segundo a última edição do Atlas da Violência, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 75,5% das vítimas de homicídio no país são negras.

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A tortura é considerada crime hediondo e ocorre quando alguém é submetido, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental. A Lei 9.455, de 1997, prevê pena de 2 a 8 anos a quem cometer esse tipo de crime.

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