A Justiça de São Paulo suspendeu a prisão domiciliar do ex-médico Roger Abdelmassih por suspeita de fraude nas declarações de saúde. Os laudos sustentaram o pedido para que ele deixasse a prisão para cumprir a pena em casa.
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Abdelmassih , de 75 anos, estava em prisão domiciliar desde 2017. Ele foi condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros em 37 pacientes em sua clínica de reprodução assistida.
A Polícia Civil foi pegá-lo na tarde desta terça-feira (13) no prédio onde mora nos Jardins, em São Paulo. A decisão foi expedida pela juíza Andrea Barreira Brandão na segunda-feira (12). O ex-médico foi levado ao Hospital Penitenciário de Santana, na Zona Norte de São Paulo.
Pelo mandado, o ex-médico deverá ficar ao menos 30 dias preso em um hospital penitenciário para que seja feita a perícia judicial.
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A Justiça determinou, em julho deste ano, que a Polícia Civil investigasse uma suposta fraude do ex-médico Roger Abdelmassih para agravar sua situação clínica, obter prisão domiciliar e deixar a penitenciária 2 em Tremembé (SP).
De acordo com o G1 , Abdelmassih teria tido ajuda de um outro detento, o também médico Carlos Sussumu , que atua na enfermaria da unidade. À Justiça, esse preso negou a ação. Com a decisão, Sussumu voltou a cumprir, desde 24 de julho, pena na cela e perdeu o direito às 'saidinhas'.
Sussumo cumpre pena por extorsão e associação criminosa na P2 de Tremembé . Médico e com registro ativo, ele atuou em 2017 no ambulatório da unidade em troca de redução de pena por dia trabalhado. Ele foi um dos detentos que atendeu Roger Abdelmassih – preso na época em Tremembé.
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Sussumu passou a ser investigado depois que supostas declarações dele foram incluídas no livro ‘Diário de Tremembé’, escrito pelo também preso Acir Filó. Na obra, lançada mês passado, constam relatos em que Sussumu admite ter atuado em prol da suposta fraude ao emitir relatório médico falso para Abdelmassih .