Em depoimento à PF, hacker explica como descobriu números de autoridades
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Em depoimento à PF, hacker explica como descobriu números de autoridades

O suposto hacker Walter Delgatti Neto  (Vermelho), em depoimento à Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (26), explicou que começou a acessar contas de aplicativos de autoridades a partir da invasão do celular do deputado Kim Kataguari (DEM-SP).

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Com base na agenda de contatos do deputado, Delgatti teria descoberto e acessado dados do celular do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No momento seguinte, o suposto  hacker atacou o celular do ex-procurador-geral Rodrigo Janot e de outras autoridades.

Delgatti afirmou também que não alterou o conteúdo das mensagens e que não invadiu celular de nenhum integrante do atual governo.

Cópia do depoimento foi divulgada nesta sexta-feira, na íntegra, pelo canal GloboNews . Delgatti afirmou ainda que não conhece pessoalmente o jornalista Glenn Greenwald , editor do The Intercept , site que tem publicado uma série de reportagens com mensagens do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do procurador da Operação Lava Jato , Deltan Dallagnol.

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Delgatti disse ainda que nada cobrou para repassar o arquivo com as mensagens para o Intercept e também falou que chegou a Greenwald a partir de um número de telefone fornecido pela ex-deputada Manuela D´Ávilla , candidata à vice-presidente na chapa do petista Fernando Haddad (PT), no ano passado.

O suposto  hacker fez contato com o jornalista por meio do Telegram. Depois deste primeiro contato, repassou os arquivos com mensagens hackeadas do celular do procurador Dallagnol.

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