As famílias dos jovens agredidos na estação Maracanã da SuperVia no último dia 7 de julho aceitaram, nesta segunda-feira (22), uma proposta de acordo feita pela concessionária, a pedido da Defensoria Pública do estado.
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Na ocasião, os dois rapazes foram abordados por seguranças da SuperVia e por PMs a serviço da concessionária e submetidos a humilhações e agressões físicas, verbais e sexuais. Na ocasião, os jovens foram obrigados a fazer sexo oral um no outro, enquanto eram ameaçados pelos agentes. O abuso foi filmado e as imagens viralizaram em aplicativos de mensagens.
O acordo firmado entre SuperVia e as famílias inclui indenização, apoio psicológico e suporte profissionalizante para as duas vítimas, de 17 e 18 anos, que sofreram agressões verbais, físicas e sexuaia. Os valores acertados não foram divulgados pois estão protegidos por uma cláusula de sigilo.
De acordo com a Defensoria , as famílias dos jovens e representantes da SuperVia vão assinar o acordo às 15h desta segunda-feira, na sede da instituição, no Centro do Rio de Janeiro. As negociações foram feitas para a compensação dos danos sofridos através de humilhações e agressões às vítimas.
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Dias depois da repercussão do caso, os seguranças da SuperVia
foram demitidos e presos e os PMs foram detidos pela Delegacia de Polícia Militar Judiciária (DPMJ). Os jovens chegaram a prestar depoimento na DPMJ. O caso é investigado pela 18ª DP (Praça da Bandeira).