Milicianos que atuam no Município de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, tiravam fotos de suas vítimas momento antes de executá-las. A informação foi divulgada na última sexta (05) pelo "RJTV 2", da Rede Globo .

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Fotografia clicada por Milicianos
REPRODUÇÃO / GLOBO

Fotografia clicada por Milicianos

Ainda de acordo com a reportagem da Globo , o grupo é investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), que aponta que a organização de milicianos torturava, matava e desaparecia com os corpos de desafetos e inimigos.

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Um mototaxista teve o coração arrancado pelos criminosos após ter sido morto. O grupo paramilitar acreditava que o homem teria dado informações a traficantes sobre um dos integrantes do bando, Wanderson da Silva Oliveira, de 25 anos, o Júnior ou Juninho, que foi morto em março passado.

Durante a operação de quinta (04), a polícia encontrou uma espada samurai na casa de um dos investigados. Segundo o Ministério Público, ao menos cem pessoas foram executadas pela milícia em Itaboraí.

Na última sexta (05), policiais da Delegacia de Homicídios, em conjunto com promotores do Ministério Público (MP), encontraram 14 corpos e restos mortais em um cemitério clandestino também em Itaboraí. De acordo com o delegado Gabriel Paiva, os 14 corpos estavam em covas rasas. A DHNSGI e o MP acreditam que ao menos dois cemitérios bandidos foram usados pelos criminosos para desovar os corpos.

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Segundo um dos promotores do MP, os corpos e restos mortais seriam de desafetos de milicianos ligados à Orlando Curicica e Renatinho Problema.

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