Alunos e funcionários de escola da região tiveram que ficar abaixados durante tiroteio
Reprodução/redes sociais
Alunos e funcionários de escola da região tiveram que ficar abaixados durante tiroteio

Três pessoas foram baleadas durante intenso tiroteio na comunidade Sapinhatuba 1, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (9). No fim de semana, a região – localizada próxima a uma área nobre – foi sobrevoada pelo governador Wilson Witzel (PSC).

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De acordo com a Polícia Militar, os feridos foram levados ao Hospital Geral da Japuíba. As vítimas seriam dois funcionários de uma drogaria e um homem que foi atropelado por um carro, enquanto fugia do tiroteio .

tiroteio ônibus
Reprodução/Onde Tem Tiroteio - RJ

Passageiros de um ônibus que passava pela Rio-Santos se esquivaram dos disparos

Em foto divulgada nas redes sociais, alunos e funcionários da Escola Municipal Antônio Joaquim de Oliveira tiveram que deitar no chão, a fim de se abrigar dos disparos . Em outra imagem postada pelo aplicativo “Onde Tem Tiroteio – RJ”, passageiros de um ônibus que passava pela rodovia aparecem jogados no chão.

Durante o confronto, que aconteceu às margens da estrada, um carro que passava pela Rio-Santos foi perfurado por, pelo menos, três disparos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois sentidos da Rodovia Rio-Santos, na altura do quilômetro 483, foram interditados, devido à confusão. Essa é a segunda vez que a via é fechada em uma semana.

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De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, o confronto que acontece na comunidade é entre bandidos de facções rivais. O município de Angra tem recebido atenção desde o último sábado (4), quando o governador Wilson Witzel (PSC) sobrevoou a região dentro de um helicóptero da Polícia Civil.

De acordo com Witzel , essa seria uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) para acabar com a “bandidagem”. Porém, a ação gerou revolta, após um policial atirar contra uma lona azul estendida em uma trilha do Monte do Campo Belo, pensando ser uma casamata do tráfico, enquanto o local era, na verdade, um ponto de apoio para peregrinação de evangélicos. Ninguém ficou ferido.

Após o acontecido,  Witzel foi denunciado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) à Organização dos Estados Americanos (OEA), por conta de recorte de mortes em tiroteios e  operações policiais.

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