A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de liberdade feito pelo ex-policial militar Élcio Queiroz, um dos acusados de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, crime ocorrido no dia 14 de março de 2018, no bairro do Estácio.
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A defesa havia pedido que Queiroz respondesse em liberdade, mas o Ministério Público foi contrário ao habeas corpus e a da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça acatou. O outro acusado pela morte de Marielle Franco é o sargento reformado da PM Ronnie Lessa. Eles estão presos desde o dia 12 de março.
"Com as devidas vênias à Defesa Técnica, não lhe assiste razão, pois permanecem, por ora, presentes os motivos expostos na decisão que, ao receber a denúncia, decretou a prisão preventiva do Réu", diz parte da decisão.
Relembre o caso
De acordo com a Divisão de Homicídios da capital, Élcio Queiroz é quem dirigia o carro Cobalt usado no crime. Ele saiu de casa, em Engenho de Dentro, na zona norte, e rumou em seu carro para a Barra da Tijuca, cruzando a Linha Amarela.
As câmeras de segurança flagraram Élcio chegando na Barra, local de onde partiu o carro rumo à Rua dos Inválidos, na Lapa.
A vereadora participava de uma palestra na Casa das Pretas. Depois do encontro, Marielle e o motorista Anderson iam para a Tijuca, residência da parlamentar, quando ocorreu a emboscada no meio do trajeto.
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De acordo com as investigações, os disparos teriam sido feitos pelo sargento reformado da PM Ronnie Lessa , que também está com a prisão preventiva decretada. Ele, inclusive, foi chamado de 'exímio atirador' pela perícia técnica, porque, com os dois carros em movimento, conseguiu atingir 4 tiros na cabeça da vereadora.
Os dois estão à disposição da Justiça, no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A primeira audiência de instrução do processo contra os acusados pela morte de Marielle Franco será realizada por videoconferência, em 7 junho.