Em um mês e meio, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deteve 2.924 pessoas e fiscalizou mais de 666 mil veículos no âmbito da Operação Lábaro. Deflagrada em 14 de março, a ação é um esforço concentrado para tentar reduzir a criminalidade transfronteiriça e a violência no trânsito.
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Quinhentos agentes da PRF
atuam, simultaneamente, conforme escala de trabalho, nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.
De acordo com balanço atualizado nesta quinta-feira (2), foram apreendidas armas, munições, 18 toneladas de maconha, duas toneladas de cocaína e 10,7 milhões maços de cigarro contrabandeado. Além disso, 611 veículos furtados foram recuperados durante blitz nas estradas.
Segundo o diretor-geral da PRF, Adriano Furtado, a iniciativa permite a mobilização de 500 agentes para atuar prioritariamente nas ações definidas com o auxílio de órgãos de inteligência para enfrentar o crime, incluindo o transfronteiriço, e ampliar a segurança viária.
Prevista para ser encerrada no dia 31 de dezembro, a operação pode ser estendida após avaliação dos resultados.
“Após a convocação desses 500 servidores, nós trabalhamos com o nivelamento de todos, [para prepará-los] para a atuação [conjunta] que será realizada. Isto traz um ganho de capacitação dos policiais rodoviários federais, que passam a atuar em uma ação previamente planejada entre as áreas de operações e de inteligência, respeitando as peculiaridades de cada região do país”, acrescentou Furtado, informando que, este ano, 703 agentes rodoviários já receberam treinamento específico.
Presente à divulgação dos resultados registrados até o momento, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro , destacou a importância de ações de segurança planejadas com o aporte de informações obtidas pelos setores de inteligência.
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“Os recursos humanos, financeiros e de equipamentos da PRF são limitados. Assim, temos que extrair o melhor deles. Para isso, temos que utilizar inteligência para coordenar as ações e concentrar esforços”, disse o ministro, garantindo que trabalha para ampliar os recursos da corporação, responsável por policiar uma malha de 70 mil quilômetros.
A PRF tem, atualmente, um déficit em torno de 3,2 mil servidores e aguarda a autorização do Ministério da Economia para a contratação de pessoal.