Procuradora-Geral Eleitoral, Raquel Dodge, participou de reunião com procurador suiço sobre a Lava Jato
Antonio Augusto/PGR/Flickr
Procuradora-Geral Eleitoral, Raquel Dodge, participou de reunião com procurador suiço sobre a Lava Jato

Autoridades da Suíça anunciaram, nesta terça-feira (9), que já transferiram R$ 1,4 bilhão (o equivalente a 365 milhões de francos suíços) para o Brasil em razão das investigações sobre a corrupção da Odebrecht na Petrobras, a Operação Lava Jato.

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O depósito mais recente foi feito em março e transferiu 9 milhões de francos suíços para o Brasil. Outros R$ 2,6 bilhões ainda relacionados à Lava Jato , permanecem bloqueados no país europeu.

Nesta segunda-feira (8), a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, participou de uma reunião com o Procurador-Geral do país europeu, Michael Lauber. Os dois assinaram uma declaração conjunta reafirmando seu desejo de continuar e intensificar a cooperação.

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Durante a operação, uma série de extratos bancários de investigados foi enviada da Suíça para o Brasil como, por exemplo, do ex-presidente da Cãmara, Eduardo Cunha, e de contas vinculadas à Odebrecht.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro , também participou de um painel de discussão após o encontro entre Dodge e Lauber.

A Procuradoria-Geral da Suíça investiga desde 2014 o esquema de corrupção entre a estatal petrolífera brasileira e a Odebrecht em razão da suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção de funcionários da Petrobras.

"A série de casos está entre um dos mais complexos que a Procuradoria já lidou e está sendo comandado por uma força-tarefa composta de vários especialistas da Procuradoria", afirmou o comunicado.

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As autoridades suíças também afirmaram que, dos 70 processos criminais da Lava Jato que são julgados no país europeu, dois deles investigam grupos financeiros do país que teriam falhado em fiscalizar as contas utilizadas para lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras.

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