Elaine Caparroz afirmou que nunca teve dúvidas sobre a sanidade do lutador que a agrediu
REPRODUÇÃO/AGÊNCIA BRASIL
Elaine Caparroz afirmou que nunca teve dúvidas sobre a sanidade do lutador que a agrediu

Exames realizados em hospital psiquiátrico apontaram que Vinicius Batista Serra, lutador de jiu jitsu que acrediu uma paisagista por quatro horas, não tem problemas psiquiátricos. O homem, que foi preso pela agressão a Elaine Caparroz, havia alegado um surto psicótico como justificativa para seus atos.

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Vinicius ficou internado em observação médica no Hospital Penal Psiquiátrico Roberto Medeiros, no Rio de Janeiro, mas recebeu alta nesta quarta-feira (27), quando foi transferido para uma unidade prisional comum. Após a última avaliação psiquiátrica, na própria quarta, seu quadro foi considerado estável. Os médicos também consideraram durante a internação que não houve alteração do quadro psicopatológico do lutador .

A paisagista , de 55 anos, foi ao Instituto Médico Legal (IML) também na quarta-feira realizar exame de corpo de delito e comentou o resultado da avaliação de seu agressor. “Desde o nosso primeiro contato, em todas as nossas conversas, ele sempre demonstrou ser um homem articulado e coerente. Sempre falou e escreveu com clareza. É uma pessoa que estava se formando em Direito. Eu nunca tive nenhum tipo de dúvida sobre a sanidade mental dele. Não levaria para a minha casa alguém que eu desconfiasse ter algum tipo de problema”, afirmou.

No início da semana, a Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado e Vinicius Batista Serra se tornou réu , suspeito e tentativa de homicídio contra Elaine. Ele também teve a prisão preventiva decretada por prazo indefinido.

Vinícius e Elaine se conheceram na internet e, depois de oito meses de conversas nas redes, marcaram um encontro no apartamento dela na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no dia 16 de fevereiro.

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Apesar do lutador ter alegado que a ação aconteceu em função de um surto, Elaine afirmou que foi dopada por ele. Da mesma forma, a investigação acredita que o crime tenha sido premeditado, uma vez que Vinícius deu um nome diferente do seu ao se registrar na portaria de entrada do prédio.

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