![Assassinato de Marielle Franco segue sem grandes esclarecimentos Assassinato de Marielle Franco segue sem grandes esclarecimentos](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/4a/k1/va/4ak1vazvuo1k7kdqp81vi7nal.jpg)
O procurador-geral de Justiça do estado do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, disse nesta segunda-feira (14) não ter dúvidas de que o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes está relacionado a grupos de milicianos. Gussem discursou ao ser reconduzido ao cargo para mais dois anos de mandato à frente do Ministério Público.
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"Não tenho dúvidas em afirmar que o caso está relacionado a essas organizações criminosas", disse ele. O assassinato de Marielle Franco completa hoje dez meses e segue em investigação sigilosa na Polícia Civil e no próprio Ministério Público estadual.
Gussem afirmou que as milícias representam "uma forma perversa de plantar o terror e o medo na sociedade" e destacou que, quando confrontadas pelo aparato estatal, elas reagem "com severos ataques a bens públicos e ameaças a autoridades".
O procurador-geral de Justiça lembrou ainda o ataque a tiros sofrido no domingo (140 pela delegada e deputada estadual Martha Rocha (PDT), que não se feriu com os disparos contra seu carro, mas teve o motorista baleado. A parlamentar relatou ter sofrido ameaças de milicianos .
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"Espero que o lamentável episódio ocorrido com a deputada estadual Martha Rocha não seja mais um capítulo dessa triste e grave história", disse.
Ao fim da cerimônia de recondução ao cargo, o procurador-geral de Justiça explicou que o ministério público estadual e a Polícia Civil trabalham em duas linhas de investigação distintas no caso Marielle.
Enquanto os promotores cruzam dados do caso com outros processos e organizações criminosas identificadas, a Polícia Civil se debruça sobre o crime de forma mais específica.
"Elas necessariamente não são divergentes, podem até ser convergentes. São linhas que, com o andar dessa análise, podem desembocar na mesma organização criminosa", disse ele, que ponderou que a investigação da Polícia Civil necessariamente vai passar pela avaliação do Ministério Público quando concluída.
Investigação sobre assassinato de Marielle Franco segue duas linhas
![Governador Wilson Witzel disse que investigação sobre a morte de Marielle Franco está próxima de um desfecho Governador Wilson Witzel disse que investigação sobre a morte de Marielle Franco está próxima de um desfecho](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/8g/8u/2s/8g8u2se8j9uc9vjpsqpy3npiu.jpg)
Ao fim da cerimônia de recondução ao cargo, o procurador-geral de Justiça explicou que o ministério público estadual e a Polícia Civil trabalham em duas linhas de investigação distintas no caso Marielle. Enquanto os promotores cruzam dados do caso com outros processos e organizações criminosas identificadas, a Polícia Civil se debruça sobre o crime de forma mais específica.
"Elas necessariamente não são divergentes, podem até ser convergentes. São linhas que, com o andar dessa análise, podem desembocar na mesma organização criminosa", disse ele, que ponderou que a investigação da Polícia Civil necessariamente vai passar pela avaliação do Ministério Público quando concluída.
O governador Wilson Witzel disse que não teve acesso ao processo, que está em segredo de justiça, mas defendeu que u ma resposta seja apresentada à sociedade rapidamente .
"Me parece que as duas têm que andar juntas. Se não for possível, aquela que estiver mais adiantada que dê a resposta pra sociedade. Se você tem uma investigação mais adiantada na policia, que a policia já apresente logo o resultado", disse ele, que o que se espera do direito penal é uma resposta rápida à sociedade:
"É muito melhor apresentar muitas vezes um resultado parcial de uma investigação. O inquérito sobre a morte de Marielle Franco pode ser cindido e continuar a investigação em outros fatos", destacou.
*Com informações da Agência Brasil