Renato de Ávila Viana, ex-diplomata demitido pelo Itamaraty após nova denúncia de agressão a mulheres
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Renato de Ávila Viana, ex-diplomata demitido pelo Itamaraty após nova denúncia de agressão a mulheres

O agora ex-diplomata brasileiro Renato de Ávila Viana foi demitido nesta quinta-feira (20) pelo Ministério das Relações Exteriores depois de mais uma denúncia contra ele por agressão a mulheres. Viana chegou a ser preso em Brasília, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 1 mil. A exoneração do Itamaraty está publicada na seção 2 do Diário Oficial da União desta quinta.

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Viana é reincidente em agredir mulheres. Em seu histórico, há outras acusações de violência contra ex-namoradas. Primeiro-secretário na carreira diplomática no Itamaraty , Viana respondia a um processo interno por ter espancado uma antiga companheira.

Circulou entre os diplomatas seus colegas, inclusive, uma campanha para arrecadar dinheiro para cobrir o tratamento dentário de uma ex-namorada de Renato Áviala Viana que teve um dente arrancado por ele durante uma sessão de espancamento. O funcionário público negou todas as acusações.

Anteriormente, também, o agora ex-diplomanta foi denunciado por agredir uma colega de trabalho, havendo registros de violência cometidos por ele em outros países em que viajava em missão diplomática.

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Na manhã de quarta-feira (19), a Polícia Militar de Brasília foi chamada por vizinhos de Viana, na quadra residencial 304 Norte, no Plano Piloto, para atender a um caso de violência doméstica - eles haviam ouvido gritos de socorro vindos do apartamento funcional em que Ávila vivia com a namorada.

Os policiais chegaram ao local, foram impedidos de entrar e por isso tiveram de arrombar a porta. A companheira do ex-diplomata tinha marcas visíveis de violência nos braços. Viana alega que ela sofria de instabilidade psíquica, tendo sido obrigado, disse, à contê-la à força.

Viana foi detido e levado para a 5ª Delegacia de Polícia (área central). O diplomata foi autuado por desacato, lesão corporal e violência doméstica. Agora sem emprego, ele terá, também, de deixar o apartamento em que vivia, cortesia do  Itamaraty aos seus funcionários de carreira. 

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