A família encontrada morta estava entre os reféns dos criminosos; uma pessoa conseguiu fugir e ligou para a polícia
Arqujivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
A família encontrada morta estava entre os reféns dos criminosos; uma pessoa conseguiu fugir e ligou para a polícia

Cinco pessoas, sendo quatro da mesma família, foram encontradas mortas e amarradas em um apart-hotel em Florianópolis, Santa Catarina, nesta sexta-feira (6). O massacre foi associado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que teve suas iniciais escritas na parede do local do crime. A família encontrada morta era composta por adultos de 44 a 78 anos.

Leia também: Guerra entre facções provoca chacina em Queimados, no Rio de Janeiro

O crime aconteceu no bairro de Canasvieiras, um dos mais turísticos de Florianópolis. De acordo com a Polícia Militar, seis pessoas haviam sido feitas reféns, por três homens armados na tarde desta quinta-feira (5), mas uma delas, funcionária do hotel, conseguiu fugir. A família encontrada morta  estava entre os reféns dos criminosos.

Chamada pela funcionária que conseguiu fugir dos bandidos, a polícia chegou ao local perto da 0h30. Os policiais encontraram as vítimas em cômodos separados do Venice Beach Apart Hotel e amarradas por cordas nas mãos, pés e pescoço. Todas as vítimas foram mortas por asfixia. De acordo com a Polícia Civil, o crime deve ter sido planejado.

Um dos corpos chegou a ser localizado pelos policiais na lavanderia do subsolo, dois no segundo andar e os outros no terceiro andar. Além da chacina, a polícia notou ainda que havia gasolina espalhada por todo o hotel.  Não houve registro de disparo de arma de fogo.

Leia também: Telefone celular salva a vida de mulher durante tiroteio em Las Vegas

Identificadas, as vítimas eram  Paulo Gaspar Lemos, 78 anos, Leandro Gaspar Lemos, 44 anos, Paulo Gaspar Lemos Junior, 51 anos, Katya Gaspar Lemos, 50 anos, e Ricardo Lora, 39 anos. A família Lemos era proprietária do apart-hotel e Ricardo Lora era funcionário do local. 

Família encontrada morta não tinha relação com o PCC

Apesar do crime ser relacionado ao PCC, facção criminosa do tráfico de drogas, nenhuma das vítimas tinha histórico de envolvimento nesse crime. De acordo com a Polícia Militar, Paulo Gaspar Lemos chegou a responder por calúnia e difamação e Leandro Gaspart Lemos por apropriação indébita.

Leia também: Policiais Militares da ROCAM impedem massacre em jogo

Os outros membros da família encontrada morta e o funcionário do local – Paulo Gaspar Lemos Junior, Katya Gaspar Lemos e Ricardo Lora – não tinham passagens policiais em Santa Catarina.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!