O prefeito do Rio de Janeiro , Marcelo Crivella, convocou uma reunião na manhã desta segunda-feira (11) com o objetivo de alcançar um acordo e acabar com a greve dos rodoviários. A paralisação envolve motoristas e cobradores de ônibus da capital fluminense e teve início na madrugada de hoje .
Apesar de recente, a greve dos rodoviários já está causando impactos no funcionamento de linhas regulares e dos BRTs (vias expressas) Transcarioca, Transoeste e Transolímpica. Segundo o Centro de Operações da prefeitura, o sistema está funcionando “com irregularidade”.
A reunião emergencial convocada por Crivella teve início pela manhã. Por volta das 10h, já estavam no gabinete da prefeitura, na Cidade Nova, Sebastião José, presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb Rio), e Cláudio Callak, representante da Rio Ônibus
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A prefeitura tenta, por meio dessa conversa, conquistar um novo acordo entre as empresas e a categoria, pois as negociações estavam interrompidas.
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Os rodoviários estavam em estado de greve desde o dia 4 deste mês. Na noite da última quinta-feira (7), eles rejeitaram proposta de acordo enviada pelo Rio Ônibus, o sindicato das empresas, e decidiram iniciar a paralisação nesta segunda.
Greve dos rodoviários – alternativas e reivindicações
As empresas de ônibus ainda não divulgaram um balanço sobre o número de veículos parados, mas já admitiram que a frota em circulação está reduzida.
Mais cedo, a prefeitura emitiu alerta sobre a paralisação e recomendou à população que use outros meios de transporte – como trens, metrô, barcas ou VLT, que estão funcionando normalmente.
Na greve dos rodoviários , a categoria reivindica reajuste salarial, pagamento de salários, décimo terceiro e férias atrasados, além da melhoria de benefícios como a cesta básica. Outra demanda dos que aderiram à paralisação é o fim da dupla função, que ocorre nos casos em que o motorista também exerce a atividade de cobrador.
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* Com informações da Agências Brasil.