Antigo prédio do IBGE no Rio de Janeiro estava ocupado por famílias sem teto há cerca de duas décadas
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Antigo prédio do IBGE no Rio de Janeiro estava ocupado por famílias sem teto há cerca de duas décadas

Um antigo prédio que pertenceu ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi implodido na manhã deste domingo (13) no Rio de Janeiro . Localizado na Mangueira , bairro da região central da cidade, o edifício vinha servindo de moradia para centenas de famílias sem-teto há cerca de duas décadas.

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A União cedeu ao município o terreno, onde será erguido um conjunto habitacional do programa governamental Minha Casa, Minha Vida. A promessa é de que as famílias que estavam vivendo no prédio do IBGE serão reassentadas.

O edifício foi adquirido pelo IBGE em meados dos anos 1970, quando ocorreram obras de ampliação. O imóvel serviu ao órgão até 1997. Ali ficavam as áreas de pesquisas e de informática do instituto, que foram deslocadas para onde funcionam até hoje, no edifício Rio Metropolitan, na Avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro.

De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, ocupações de sem-teto tiveram início já no final da década de 1990. Segundo laudos da Defesa Civil Municipal, o imóvel apresentava problemas estruturais e corria risco de incêndio e desabamento, assim como aconteceu com o edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, em São Paulo.

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Foram usados 150 quilos de explosivos para detornar o prédio.  Os moradores de imóveis situados em um raio de 150 metros foram orientados a deixar suas residências e só retornarem após a liberação da área pela prefeitura. 

Famílias que moravam no prédio foram cadastradas

De acordo com a prefeitura, foram cadastradas 210 famílias sem-teto que viviam no local. A ideia é que elas sejam reassentadas no conjunto habitacional que será construído no terreno. O projeto prevê 320 unidades de 40m². Os apartamentos são compostos por sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço.

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O acompanhamento das obras é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal, que administra o programa Minha Casa, Minha Vida. Até a inauguração do conjunto habitacional e a entrega das unidades, as famílias receberão da prefeitura o aluguel social. Trata-se de um benefício no valor de R$ 400 mensais para que possam alugar quartos ou casas temporariamente, já que não poderão mais viver no antigo prédio do IBGE.

*Com informações da Agência Brasil

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