Incêndio em São Paulo foi causado por curto-circuito no 5º andar, afirma governo
Segundo confirmou o secretário de Segurança Pública de São Paulo nesta quinta-feira, o espaço era ocupado por uma família de quatro pessoas; o curto-circuito começou em tomada com vários aparelhos conectados
Por iG São Paulo | * |
O incêndio que causou o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, na última terça-feira (1º), foi causado por um curto-circuito em uma tomada do quinto andar. Segundo confirmou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, nesta quinta-feira (3), o espaço onde o incidente teve início era ocupado por uma família de quatro pessoas.
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A própria moradora relatou que houve curto-circuito, em que o pai e uma criança ficaram feridos com queimaduras. “Começou a pegar fogo atrás da geladeira, onde ficavam ligados a televisão, a geladeira e o micro-ondas”, contou Walkíria Camargo do Nascimento. O secretário de Segurança Pública do estado confirmou a versão da sobrevivente ao incêndio no edifício no centro da capital paulista.
“Não foi uma briga de casal [como chegou a ser cogitado inicialmente], o que aconteceu foi a fatalidade, em um prédio que tinha diversas irregularidades, essa tomada ligava três aparelhos, terminou vitimando a família que ocupava esse cômodo”. O secretário disse que a mãe, que já foi ouvida pela polícia, conseguiu salvar o outro filho, um bebê.
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Barbosa Filho ainda acrescentou que as duas vítimas que estavam no apartamento do quinto andar foram encaminhadas para a Santa Casa e para o Hospital das Clínicas. A criança, de 3 anos, está em estado grave. Ela foi socorrida pelo pai, quem tem dois terços do corpo queimados. “Mas ele está em uma situação aparentemente melhor que a da criança”, informou o secretário.
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O Corpo de Bombeiros considera que há quatro vítimas sob os escombros. Segundo a corporação, as chances de sobrevivência, decorridas mais de 48 horas após o desabamento do prédio, são mínimas.
Amparo às vítimas do incêndio
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (3) que, até o momento, apenas 56 famílias comprovaram que viviam na ocupação da antiga sede da Polícia Federal e receberão auxílio-moradia durante um ano, cujo valor será de R$ 1.200 no primeiro mês e de R$ 400 a partir do segundo. Ontem, contudo, a prefeitura havia informado que os assistentes sociais haviam cadastrado um total de 169 famílias.