Quatro pessoas morreram na madrugada do sábado (6) na cidade de Silvânia , em Goiás, durante um assalto à agência bancária no centro da cidade. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que criminosos explodem o prédio da Caixa Econômica Federal.
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De acordo com a imprensa local, a PM informou que um morador de 21 anos foi feito de refém, sendo abordado pelos bandidos enquanto passava de carro pela Avenida Mário Ferreira, onde fica o banco atingido pela explosão
. Mas, ao tentar fugir, o carro da vítima foi alvejado por diversos disparos, o que fez com que perdesse a direção, batesse em uma árvore e morresse, em seguida.
Logo depois, a Polícia Militar chegou ao local. Como os bandidos escaparam em um veículo, os policiais perseguiram-nos e, durante uma troca de tiros, um dos suspeitos morreu. Outros três saíram do carro e fugiram por uma mata – chegando a um esconderijo na região metropolitana de Goiânia. Porém, a casa foi encontrada pela polícia que mais uma vez trocou tiros com os criminosos, atingindo e matando dois deles.
Explosões em bancos
Também no sábado, uma agência do banco Santander – dessa vez na zona sul do Rio de Janeiro – foi assaltada por criminosos armados com fuzis, que explodiram caixas eletrônicos. O crime foi no bairro de Botafogo e, segundo a PM, testemunhas afirmam que havia ao menos 15 homens participando da ação. Eles fugiram em três veículos.
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Segundo as informações da PM, ao se aproximar do banco , os pneus de uma viatura do 2º Batalhão da Polícia Militar (Botafogo) foram danificados, pois os criminosos espalharam cruzetas de ferro nas vias de acesso durante a fuga, ação semelhante ocorreu em um assalto em Paraty no mês passado . A perícia foi acionada e a ocorrência registrada na 10ª Delegacia Policial.
Moradores do bairro relataram que acordaram com o estrondo . A psicóloga Talita Osório, que mora no edifício que fica sobre a agência, conta que levantou da cama apreensiva por causa da sensação de que o prédio estava tremendo e do susto. Ela contou que foram dois grandes estouros, além do barulho de tiros. “Eu e meu marido não conseguíamos mais dormir. Foi uma explosão muito forte”, disse Talita. “É uma sensação de insegurança absurda. Estamos muito assustados”.
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