A PM intensificou sua atuação na Rocinha após o confronto entre os grupos de “Rogério 157” e de “Nem da Rocinha”
Tânia Rêgo/Agência Brasil - 10.10.17
A PM intensificou sua atuação na Rocinha após o confronto entre os grupos de “Rogério 157” e de “Nem da Rocinha”


Três homens morreram baleados no fim da manhã de quarta-feira (3) na favela da Rocinha, que fica entre os bairros da Gávea e de São Conrado, na zona sul carioca. De acordo com a Polícia Militar, o fato se deu quando policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), em patrulhamento na região conhecida como “199”, entraram em confronto com criminosos armados com fuzis e pistolas.

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Após o fim da troca de tiros em uma ação diária de vistoria na favela, os militares encontraram os três homens baleados. Conforme informou o Bope, foram encontrados junto das vítimas dois fuzis automáticos, seus respectivos carregadores, uma pistola e uma granada defensiva de modelo idêntico ao utilizado pelas Forças Armadas. Os policiais levaram os feridos ao Hospital Municipal Miguel Couto, no bairro da Gávea.

A Secretaria de Saúde da cidade disse que as vítimas já estavam mortas quando chegaram ao hospital. Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, nenhum deles levava documentos de identificação. Um quarto homem baleado chegou ao mesmo centro de atendimento, este encaminhado por seus parentes, e informou também ter sido atingido durante a ação.

A Polícia Militar intensificou sua atuação na Rocinha após o confronto, em 18 de setembro de 2017, entre os grupos rivais de Rogério Avelino dos Santos, conhecido como “Rogério 157”, e de Antonio Bonfim Lopes, o “Nem da Rocinha”.

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Desde a penitenciária federal onde se encontra preso, Nem teria dado a ordem para que membros de sua facção expulsassem Rogério 157 da comunidade. O violento conflito entre os dois grupos foi o que motivou o governador Luiz Fernando Pezão (MDB) a pedir que as Forças Armadas ocupassem a comunidade para apoiar as ações dos policiais, no que foi atendido por seu correligionário, o presidente Michel Temer.

O objetivo das ações na Rocinha, informa a Polícia Militar, é restabelecer a normalidade na região e prender os envolvidos com o tráfico de drogas na favela. Atuam na ação 550 policiais militares. A Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha e o 23º batalhão da PM, no Leblon, seguem fechando o cerco com o apoio de policiais de outras UPP´s e de outras unidades.

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*Com informações da Agência Brasil

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