Duas embarcações e três carros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) foram transportados de Humaitá, no Amazonas, para Porto Velho, em Rondônia, durante a madrugada deste domingo (29). O transporte foi realizado para evitar novos ataques, pois um barco e a sede do órgão foram incediados da última sexta-feira (27). As suspeitas são de que criminosos agiram em represália a uma operação contra um garimpo irregular no Rio Madeira.
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Além do transporte dos veículos, quatro funcionários do ICMBio foram mandados para um local seguro. Servidores que trabalham Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deixaram o município escoltados por policiais em direção a Porto Velho.
Por meio de nota eviada a imprensa, Ibama e ICMBio disseram que tiveram suas estruturas atacas e funcionários ameaçados. “Os servidores estão fisicamente bem e já se encontram em local seguro, fora do município de Humaitá. Os danos materiais serão avaliados assim que a região voltar à normalidade, o que deverá ser garantido pelas forças de segurança pública. A Polícia Federal (PF) já iniciou investigações para identificar os responsáveis pelos atentados, que responderão pelos atos criminosos”, informaram os órgãos.
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Apuração
Equipes da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), da Casa Militar e da Defesa Civil para o município de Humaitá pelo governador do Amazonas , Amazonino Mendes. A comitiva vai trabalhar no levantamento de informações e na assistência às famílias que viviam nas balsas atacadas e ficaram desabrigadas.
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Segundo o vice-governador e secretário de Segurança, Bosco Saraiva, será feito um relatório minucioso sobre os responsáveis pelo ataque ao ICMBio para que o governo tome as providências adequadas, de acordo com a página oficial do governo amazonense. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), informações preliminares apontam que, após uma ação de fiscalização, funcionários de órgãos federais atearam fogo em balsas que também serviam de local de moradia para os trabalhadores do garimpo. Ainda não há informações sobre o número de desabrigados.
*Com informações da Agência Brasil