Após intervenção cirúrgica para a desobstrução uretal, o presidente da República, Michel Temer, passa bem. Em coletiva de imprensa neste sábado (28), o médico do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo (local em que o presidente está internado) e cardiologista do presidente, Roberto Kalil Filho, afirmou que a previsão de alta é na segunda-feira (30).
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Kalil Filho afirmou que Michel Temer está "clinicamente bem", mas passará o final de semana em observação. O presidente foi submetido a uma cirurgia nomeada de "procedimento de desobstrução uretal através de ressecção da próstata " e depois foi encaminhado para a unidade de terapia semi-intensiva do Sírio-Libanês na noite de sexta-feira (27).
Foi informada pela equipe médica que atende o presidente que ele está com uma sonda e que o equipamento será retirado amanhã. O que era para ser exames de rotina, transformou-se em uma cirurgia de pequeno porte. Passado o susto, Temer foi levado ao quarto nesta manhã.
"Ele fez um procedimento em Brasília e depois deu entrada neste hospital no dia de ontem [sexta] onde foi revisado e passou pelo procedimento de ressecção da próstata. Clinicamente, ele está muito bem. Passou pela unidade semi-intensiva. Foi para o apartamento, está estável. Não houve nenhuma intercorrência e deve receber alta na segunda-feira", disse Kalil.
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Ao ser identificado um aumento na próstata, a equipe médica retirou amostra e a encaminhou para a realização de uma biopsia. Em resultado preliminar e divulgado pela equipe que cuida de Temer em São Paulo, o aumento é benigno e não trás riscos ao presidente. Mesmo com a alta na segunda-feira (30), a previsão é que Temer só retorno para Brasília na quarta-feira (1º).
Saúde fragilizada
Na quarta-feira (25), dia em que era votada a segunda denúncia contra o seu governo, Temer foi levado às pressas para o Hospital do Exército , em Brasília. No local, o presidente foi submetido a uma sondagem vesical de alívio por vídeo. Ele teve alta no mesmo dia, por volta das 20h.
No dia, devido à situação da votação e do impasse no plenário, especulou-se que o mal-estar estava relacionado a problemas cardíacos, uma vez que Michel Temer havia sido diagnosticado com obstrução parcial de uma artéria coronária.
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