Militares das Forças Armadas retornaram, na manhã desta terça-feira (10), à comunidade da Rocinha, na zona Sul do Rio de Janeiro , para auxiliar a polícia em buscas no entorno da favela.
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De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança, os militares estão dando “apoio técnico” à Polícia Militar (PM) em ações de varredura na mata que faz limite com a comunidade da Rocinha
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Na madrugada desta terça, uma mulher foi presa e duas adolescentes, apreendidas dentro de um ônibus. Segundo as informações oficiais, elas estavam com drogas e anotações sobre atividades criminosas, na Estrada da Gávea.
No fim de setembro, as Forças Armadas já tinham ocupado setores da comunidade por uma semana, também para auxiliar a polícia fluminense. As Forças Armadas foram chamadas em setembro, depois que grupos criminosos rivais entraram em confronto armado pelo controle dos pontos de venda de drogas ilícitas da comunidade.
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Nesta segunda-feira (9), novos confrontos entre policiais e criminosos foram registrados na favela. Segundo a PM, dois corpos foram localizados na Rua 1, na manhã de ontem. Mais de 500 policiais militares ocupam atualmente a favela.
Tiroteio no último domingo
No último domingo (8), um homem foi baleado na comunidade. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima foi deixada por outras pessoas na porta do hospital Casa de Portugal, na zona norte da cidade, a 13 quilômetros da comunidade. O homem foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, onde está sob custódia dos policiais militares.
Também no domingo, um morador já havia sido baleado no ombro durante um confronto entre policiais e criminosos na Rocinha. Ele já recebeu alta, mas não ficou claro a procedência do tiro que o acertou. No sábado (7), uma pesquisa revelou que pelo menos sete em cada dez moradores da cidade do Rio de Janeiro desejam sair da cidade por causa da violência , sendo que 67% afirmaram que ouviram algum tiro nas últimas semanas.
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* Com informações da Agência Brasil.