Motoristas não conseguiam passar na pista sentido Rio, na Ponte Rio-Niterói, por causa dos protestos da greve geral
Agência O Dia
Motoristas não conseguiam passar na pista sentido Rio, na Ponte Rio-Niterói, por causa dos protestos da greve geral

O Rio de Janeiro teve a manhã desta sexta-feira (28) marcada por diversos atos com o início da greve geral. Desde às 6h30, vias movimentadas foram interditadas, nos dois sentidos da Ponte Rio-Niterói, BR-101, Túnel Marcello Alencar, Linha Vermelha, Radial Oeste e Via Expressa do Porto. Os manifestantes protestam contra as reformas trabalhista, que foi aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta, e da Previdência. 

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O Centro de Operações informou que o município entrou em estágio de atenção a partir das 6h50 desta sexta-feira. Além dos bloqueios, houve confusão em alguns pontos da cidade. Na madrugada, grupos fizeram barricadas e protestaram perto da estação Mato Alto, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio, e na Linha Vermelha, na altura do Fundão. Também houve um princípio de tumulto no saguão do Aeroporto Santos Dumont no início desta manhã de greve geral .

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A 'não-greve' de ônibus

Segundo a Rio Ônibus, a frota de ônibus da cidade funciona normalmente, nesta sexta-feira de greve geral
Divulgação/Riotur
Segundo a Rio Ônibus, a frota de ônibus da cidade funciona normalmente, nesta sexta-feira de greve geral

Em nota, a Rio Ônibus informa que todas as empresas que integram os consórcios Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz estão operando na manhã desta sexta-feira (28) na cidade do Rio de Janeiro. Apesar do registro de casos pontuais de vandalismo, a maioria das empresas já está com a sua frota habitual nas ruas.

O Terminal Rodoviário Coronel Américo Fontenelle, na Central do Brasil, um dos principais do Rio de Janeiro, que recebe ônibus que ligam a Baixada Fluminense ao centro da cidade, enfrenta um movimento de passageiros reduzido .

No terminal, havia dezenas de veículos estacionados. Difícil de encontrar passageiros. A ambulante Karina Vasconcelos, por exemplo, contou que trabalha naquela região há anos e nunca havia visto o local tão vazio como hoje.

“Isso é raro. O movimento é sempre muito maior que esse. Pelo visto, os ônibus não aderiram ao movimento grevista, mas a população sim”. Sobre as motivações da greve, Karina disse concordar. “É necessário. Se essas reformas passarem os trabalhadores serão prejudicados”.

Já as concessionárias do metrô e trens da SuperVia operam sem problemas, apesar da greve geral. Os trens saem e chegam ao terminal Central do Brasil procedentes dos subúrbios e da Baixada Fluminense dentro dos horários.

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* Com informações do jornal O DIA e da Agência Brasil.

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