Equipes da Força Nacional foram enviadas ao Espírito Santo após protestos de familiares dos policiais militares
Arquivo/ Agência Brasil
Equipes da Força Nacional foram enviadas ao Espírito Santo após protestos de familiares dos policiais militares

O Ministério da Justiça e Segurança Pública oficializou nesta segunda-feira (10) a informação de que os agentes da Força Nacional de Segurança irão permanecer no Espírito Santo por pelo menos mais 30 dias. A medida, que atende a um pedido do governador Paulo Hartung (PMDB), foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

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De acordo com a portaria, a Força Nacional é autorizada a seguir atuando em ações de segurança pública, em apoio ao governo capixaba. O objetivo das equipes é auxiliar na recuperação da ordem pública, por meio do policiamento ostensivo, abrangendo todo o estado. Caso haja necessidade, o prazo do apoio prestado poderá ser prorrogado novamente.

O número de profissionais que serão disponibilizados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para a operação obedece ao planejamento definido pelo governo do estado.

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As equipes da Força reforçam a segurança nas ruas da capital Vitória e de outras cidades do Espírito Santo desde o dia 6 de fevereiro. De acordo com o Ministério da Justiça, as equipes, compostas por policiais militares de diversos estados, atuaram inicialmente em conjunto com soldados das Forças Armadas. Depois, os trabalhos seguiram em parceria com a Polícia Militar do estado.

Crise na segurança

A crise na segurança pública no Espírito Santo teve início no dia 3 de fevereiro, quando familiares de policiais militares, principalmente as esposas, reuniram-se em frente à 6ª Companhia, no município da Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas. Os protestos se estenderam para outros batalhões e terminaram atingindo todos os quartéis do estado. Eles reivindicavam reajuste salarial e pagamento de benefícios.

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Com a paralisação, o policiamento no estado ficou a cargo das Forças Armadas e da Força Nacional. Pelo menos 1,1 mil policiais militares responderão a inquérito policial militar por crimes de revolta ou motim. Nos últimos meses, as equipes reforçaram a segurança em pelo menos outros cinco estados: Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Sergipe.


* Com informações da Agência Brasil

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