No Paraná, PRF apreendeu 545 quilos de entorpecentes em uma caminhonete; em Minas, cocaína foi achada em avião
Divulgação/PRF-PR
No Paraná, PRF apreendeu 545 quilos de entorpecentes em uma caminhonete; em Minas, cocaína foi achada em avião

A PF (Polícia Federal) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreenderam, juntas, quase uma tonelada de entorpecentes desde a noite da última quinta-feira (15). A maior apreensão ocorreu na região metropolitana de Curitiba, no Paraná: foram encontrados 545 quilos de cocaína em uma caminhonete que trafegava pela BR-277, na altura de São José dos Pinhais.

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Segundo a PRF, o motorista do veículo, uma Ford Ranger, dirigia pela rodovia quando se deparou com uma viatura da corporação, momento em que fez uma manobra brusca. O movimento chamou a atenção dos policiais, que iniciaram uma perseguição. Durante a fuga, ele chegou a colidir de raspão com outro carro e acabou preso em seguida. Os entorpecentes estavam divididos em dezenas de tabletes, espalhados nos bancos e na carroceria da caminhonete.

O condutor da caminhonete era um homem de 33 anos que mora em São Paulo. Ele informou aos agentes que transportava a droga de Joinville (SC) para Paranaguá (PR). Os policiais rodoviários encaminharam o preso, a cocaína e o veículo para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. A droga será incinerada.

Minas Gerais

A PF apreendeu na cidade de Pará de Minas (MG) uma aeronave Cessna Aircraft, modelo 210 M, que transportava 430 quilos de pasta base de cocaína. O piloto do avião foi preso em um hotel próximo à rodoviária de Belo Horizonte, para onde havia fugido. A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais.

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O avião foi encontrado na noite de ontem  em um hangar, onde iria pernoitar carregado com a droga, antes de seguir viagem. Durante a perícia, a PF constatou que as asas da aeronave não tinham identificação em suas partes inferiores, além de ter as extremidades alongadas para permitir o armazenamento de maior quantidade de combustível e, assim, aumentar a autonomia de voo.

Além da pasta base de cocaína, foi encontrado um pacote com cerca de um quilo de folhas de coca de origem boliviana, segundo a PF.

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O responsável pelo hangar prestou depoimento e foi liberado. Já o piloto deverá ficar à disposição da Justiça Federal e poderá ser julgado pelo crime de tráfico internacional de entorpecentes. Se condenado, a pena é de até 25 anos de prisão.


* Com informações da Agência Brasil

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