Alckmin disse também que a relação entre as rebeliões e a
Divulgação/Governo de São Paulo - 24.10.2016
Alckmin disse também que a relação entre as rebeliões e a "exportação do PCC" de SP para outros estados é "fantasia"

Enquanto uma onda de rebeliões relacionada a uma disputa entre as facções criminosas brasileiras ocorre dentro dos presídios em todo o território nacional, quem mora em São Paulo está temendo um ataque do Primeiro Comando da Capital (PCC) fora das penitenciárias. Isso devido a informações que circulam na internet. 

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Indagado, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (16) que o serviço de inteligência da polícia paulista faz monitoramento 24 horas por dia e que não há possibilidade de ataques do PCC .

O alerta, que circula em forma de documento interno da polícia pelas redes sociais, diz que a facção estaria planejando uma ação para esta semana. 

O secretário estadual de Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, confirmou a existência de um alerta interno da polícia paulista sobre um ataque programado para esta terça-feira (17), mas disse que o monitoramento feito pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não apontam a possibilidade de o ataque ocorrer.

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“O que está sendo difundido na internet é um informe de inteligência e não tem a menor procedência. Já testamos todos os meios necessários. A segurança do estado está sendo realizada no seu padrão de eficiência e alerta sempre, mas sem reforço adicional”, afirmou.

O secretário disse também que o informe está errado e que o responsável por sua emissão é “alguém que não sabe trabalhar com inteligência”. Ele informou ainda que o investigador que emitiu o alerta será afastado da função. “Não sei quem ele é e não vou falar com ele, mas acho que ele não demonstra ter afinidade com o trabalho de inteligência, que não é feito de forma escancarada”.

Rebeliões

Alckmin também rebateu críticas e reportagens que afirmam que o crescimento do PCC e a atual crise prisional estariam relacionados ao fato da transferência de líderes da organização de São Paulo para presídios de outros estados.

“Querer dizer que as rebeliões que acontecem se devem a transferências feitas na década de 90, mais de 20 anos atrás é muita fantasia. É preciso arrumar outra desculpa. O que precisa para líderes de organizações criminosas é ter Penitenciária de Segurança Máxima e Regime Disciplinar Diferenciado, que é o que nós temos”, disse Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes após cerimônia de entrega de 573 viaturas para a frota da Polícia Militar.

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Alckmin disse ainda que as transferências relacionadas em PCC foram determinadas pelo Poder Judiciário, e não pelo governo estadual. “Temos as penitenciárias mais seguras do país. Tanto é que Fernandinho Beira Mar ficou aqui dois anos, nem é de São Paulo, mas esse é um compromisso que temos com o Brasil e podemos ajudar. Ele só saiu porque a Justiça determinou”.

* Com informações da Agência Brasil.

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